Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3158

Regina comentou, "Quem sabe? Talvez seja para defender a família Navarra!"

A Sra. Adriana engasgou com um soluço, "Eu entendi, de qualquer maneira, agradeço à Sra. Garcia."

"De nada, não se preocupe. Não fiz muito, mas vou tentar convencer Isaías quando ele estiver de melhor humor."

"Obrigada por isso!"

A Sra. Adriana desligou o telefone, cada vez mais cheia de rancor, e em cada conversa que tinha, mencionando a família de Garcia, ela não perdia a chance de fazer comentários maldosos. Espalhava que Isaías, durante os anos que esteve fora, havia se entregado a todos os tipos de excessos: bebedeiras, jogos, e até escândalos. Com o tempo, os rumores pioraram, incluindo fofocas de que ele teria se assumido ou até mesmo se envolvido com drogas. Em suma, não poupavam esforços para manchar sua imagem.

Inicialmente, essas fofocas eram exclusivas das conversas entre certas mulheres. Regina ouviu uma ou duas vezes e, quando perguntavam a ela se eram verdadeiras, mantinha o silêncio e pedia para que não espalhassem mais rumores.

No entanto, sua tentativa de proteger Isaías só serviu para alimentar as especulações sobre suas supostas más condutas.

*

Isaías, por sua vez, não ouvia nada disso. Estava ocupado com os assuntos da empresa e compromissos sociais. Mesmo recém-chegado à liderança, lidava com tudo de forma organizada. Com sua postura firme e decidida, estabeleceu respeito, e ninguém mais ousava desafiá-lo como Marcos havia feito antes.

Apesar da agenda cheia, ele sempre reservava os sábados.

Tinha combinado de se encontrar com Nona à tarde, mas sempre chegava de manhã na livraria, esperando ansiosamente para vê-la.

Nona chegou pontualmente, e desta vez, já conseguia descer do carro andando.

Ela trouxe dois docinhos, entregando um de chocolate a Isaías. "Nosso chef fez, você não encontra igual em lugar nenhum."

Isaías não gostava de doces, especialmente de chocolate com creme, mas comeu na frente dela, colherada após colherada, apenas para ver seu sorriso de satisfação.

Após os doces e o café, iniciaram a aula.

A livraria estava cheia, mas eles encontraram um canto tranquilo onde podiam folhear livros e conversar em voz baixa. A luz do sol entrava pela janela, iluminando o rosto suave e delicado da jovem, e Isaías teve um momento de devaneio. Naquele instante, ele teria aceitado qualquer coisa, até mesmo a morte, só para prolongar aquela sensação.

Nona, depois de beber café e chá, logo precisou ir ao banheiro.

Fechou o livro e disse a Isaías, "Tio, continue lendo, preciso ir ao banheiro."

Isaías perguntou, "Consegue ir sozinha?"

Vendo o desinteresse dele, a menina se afastou.

Depois de algum tempo, Nona ainda não tinha voltado. Isaías olhou o relógio, pensando em ligar para ela, mas percebeu que o celular dela estava na mesa.

Ele olhou ao redor, mas não a viu. Preocupado, levantou-se para procurá-la.

Caminhou até a entrada do banheiro, observando as pessoas entrando e saindo, mas não podia entrar no banheiro feminino.

Sentiu-se ansioso, temendo que ela pudesse ter caído e, por orgulho, não pedisse ajuda.

Ele estendeu a mão para deter uma jovem que se preparava para entrar e explicou: "Minha amiga foi ao banheiro feminino e ainda não saiu. Você poderia me ajudar a verificar?"

A jovem, com uma mochila nas costas, parecia ser uma estudante e respondeu com entusiasmo: "Claro, como ela se chama?"

"Nona!"

"Tudo bem, vou procurá-la para você!" A estudante sorriu cordialmente e dirigiu-se rapidamente ao banheiro feminino.