Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3192

O sol estava forte, entrando no carro e deixando as pessoas sonolentas. Nona não tinha dormido bem na noite anterior e, somado ao tédio da viagem, logo adormeceu encostada no banco.

A luz do sol iluminava seu rosto, e sua pele parecia quase translúcida de tão clara, com os lábios rosados levemente entreabertos, dormindo profundamente, sem qualquer preocupação.

Isaías reduziu a velocidade do carro, dirigindo de maneira ainda mais suave.

Uma hora depois, eles chegaram à Cidade Costeira, e Nona acordou. Ela acenou para Benício e Anna, despedindo-se dos dois, antes de voltar para casa.

Quando chegaram em casa, já era fim de tarde. Nona saltou do carro, espreguiçando-se amplamente, e agradeceu a Isaías por empurrar sua cadeira de rodas. "Obrigada pelos cuidados nesses dias. Gostaria de entrar e tomar um café na minha casa?"

O rosto de Isaías estava iluminado pelo pôr do sol, suavizando sua expressão austera, e sua voz tornou-se mais amena. "Não, obrigado. Nos vemos na próxima semana."

Nona respondeu, "Na próxima semana eu volto ao trabalho. Faz tempo que não vou, e acumulei bastante serviço. No sábado, não sei se vou precisar fazer hora extra. Se não puder ir, te aviso com antecedência."

Um traço de tristeza passou pelos olhos de Isaías, mas ele assentiu levemente. "Mesmo com o trabalho, cuide-se."

"Pode deixar!" Nona respondeu sorrindo e acenando. Sob o sol poente, seus lábios estavam vermelhos e os dentes brancos, "Vou para casa agora. Dirija com cuidado!"

"Até logo!" Isaías respondeu, permanecendo parado, observando-a.

Nona, com uma mochila nas costas, empurrou sua cadeira de rodas em direção ao portão do outro lado da rua. Antes de entrar, olhou para trás e viu Isaías ainda parado ali. Ela sorriu amplamente antes de se virar e entrar.

Somente quando a figura de Nona desapareceu, Isaías acendeu um cigarro. A fumaça se misturou ao crepúsculo, obscurecendo sua expressão pensativa e sombria.

*

Ao chegar em casa, Paula, que cuidava de Nona, pegou a cadeira de rodas e a mochila.

Nona sorriu, "Pode guardar a cadeira. Deixe a mochila no meu quarto. Eu arrumo depois."

"Claro, senhorita!" Paula respondeu respeitosamente.