Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3256

Isaías tinha olhos profundos e apenas acenou levemente com a cabeça, "Acabei de voltar."

Ele empurrou para ela o chá mate que havia pedido para alguém preparar antecipadamente, "Sente-se."

Sob o sol, Nona sorria como uma flor, sua pele era tão clara que quase translúcida, delicada como porcelana, "Obrigada!"

Ela pegou a xícara, seus lábios rosados morderam o canudo e ela tomou um grande gole, levantando os olhos para ele com um leve sorriso.

Os olhos de Isaías se tornaram mais sombrios, ele engoliu em seco, e sua voz, já um pouco rouca, se fez mais profunda, "Obrigado por ter limpado o nome de Mimi."

Agradecia por ela tê-lo defendido sem questionar.

Os grandes olhos de Nona mostraram surpresa, "Você já sabe?"

"Sim." O homem assentiu.

Nona ficou um pouco envergonhada, "Não precisa agradecer, Mimi é tão comportada, nunca destruiria nada, era óbvio que foi acusada injustamente."

Os lábios do homem se curvaram em um sorriso enigmático, "Na verdade, todos sabem, mas apenas as crianças insistem em descobrir a verdade."

Os olhos de Nona se moveram, e ela resmungou levemente, "Você está me chamando de criança?"

Isaías apenas sorriu em silêncio.

Nona decidiu não discutir isso por enquanto, franzindo suas sobrancelhas pequenas, "Você quer dizer que o avô Garcia também sabia que Mimi foi acusada injustamente?"

Isaías virou a cabeça em direção ao fundo do jardim, onde as plantas cresciam densamente, as folhas verdes cobrindo as flores, criando um caos sem ordem.

Ele disse baixinho,

"Para ele, não importa se Mimi foi acusada injustamente ou não."

A raiz do conflito era a hostilidade de seu filho para com sua esposa, e Regina e sua filha não podiam aceitar o filho dele, enquanto Emiliano não conseguia mudar essa situação.

Isaías observou o rosto dela, um pouco irritado, e levantou a mão para acariciar o topo de sua cabeça, "Estou te elogiando por ser esperta!"

Não pôde evitar.

Nona congelou sob a mão grande do homem, olhando para ele com o canto dos olhos, "Isso conta como um tapa seguido de um agrado?"

O homem sabia que deveria tirar a mão imediatamente, mas relutou em fazê-lo, sua mão escorregou, "Não se mexa!"

Nona ficou imóvel, com seus olhos brilhantes presos nos dele, profundos.

A mão do homem segurou seu queixo, o polegar limpando uma mancha de leite de seus lábios.

A pele dela era suave, com os lábios rosa ligeiramente abertos, seus dedos ásperos roçaram o canto macio de seus lábios, como uma corrente elétrica, fazendo Nona prender a respiração.

O homem também respirou fundo, seus olhos profundos fixos nos cílios dela, semi-abaixados e trêmulos, enquanto seus longos dedos repousavam em sua bochecha, ele falou baixinho, "Nona..."