Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3526

Naquela noite chuvosa e fria, os olhos do homem brilhavam como estrelas ocultas por trás das nuvens, revelando um brilho deslumbrante em meio à escuridão. Sua expressão era serena, seus traços faciais eram elegantes e nobres. Ele sorriu suavemente, dizendo: "Então eu retiro o que disse antes, você não é nada tola, além disso, tem um olhar aguçado!"

Marina quis rir de sua vaidade, mas antes que pudesse fazê-lo, sentiu uma dor no peito e instintivamente levou a mão até lá.

Bosque ficou imediatamente preocupado. "Está doendo de novo?"

"Um pouco."

"Deixe-me massagear para você."

A palma da mão do homem desceu, levantando a barra da blusa dela.

Marina, que havia tomado remédio e começado a transpirar, tinha a pele ligeiramente fria e úmida, como jade molhada pela chuva noturna, fria ao toque, porém aquecida pela mão dele.

Ela parecia estar entre a lucidez e a confusão, mas ainda assim, por instinto, resistiu ao toque dele, segurando sua mão por cima do tecido fino do vestido e balançando a cabeça levemente.

Os olhos de Bosque eram profundos e penetrantes ao encontrar os lábios dela, beijando-os suavemente enquanto murmurava: "Não tenha medo, eu não vou te machucar."

Marina ficou ainda mais confusa com o beijo, suas mãos caíram, sem força.

...

Ao abrir os olhos, viu Bosque.

Bosque estava inclinado sobre a cama, tocando sua testa. Ele sorriu ao dizer: "A febre passou!"

Vendo o rosto bonito do homem tão próximo e a ternura em seus olhos, Marina ficou atordoada, seu coração disparou.

Bosque se aproximou um pouco mais, beliscando suavemente seu rosto. "Ficou surpresa em me ver assim que acordou?"

O rosto de Marina corou como o amanhecer. Ela perguntou com a voz rouca: "Ainda não perguntei por que você entrou no meu quarto de novo?"

Bosque olhou para ela com doçura. "Querida, você estava com febre, não se lembra?"

Um rubor suave subiu pelas bochechas claras da menina.

Bosque sentou-se à beira da cama, inclinando-se para perto dela, olhando diretamente em seus olhos. "Marina, será que você pensa nisso com frequência?"

"Não!" Marina negou imediatamente, puxando o cobertor até a cabeça, claramente envergonhada.

Bosque sorriu com malícia nos olhos e levantou-se, colocando um pijama limpo ao lado da cama. "Você suou muito ontem à noite, tome um banho e venha tomar café da manhã."

"Hum..." Marina murmurou por debaixo do cobertor.

Esperou até ouvir o som da porta se fechando para finalmente puxar o cobertor para baixo, respirando fundo. Seu rosto estava corado, seja pela vergonha ou pelo calor, e ela olhou para a luz do sol pela janela, esforçando-se para lembrar dos acontecimentos da noite anterior.

Parecia ter uma vaga lembrança de Bosque lhe dando remédio, os dois conversando bastante, depois disso, não se lembrava mais.

Ele certamente estava brincando com ela. Como ela poderia ter sido tão voluntariosa?