Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3622

Cristina percebeu que Marina estava triste e a abraçou pelos ombros, dizendo: "Depois que todos se acalmarem, vou marcar um encontro com a Tânia para conversarmos pessoalmente. Talvez possamos esclarecer o mal-entendido e voltar a ser como antes."

Marina balançou a cabeça lentamente, "Não é um mal-entendido. Eu apenas fechei meus próprios olhos, fingindo que os problemas haviam desaparecido. Foi só quando vi com meus próprios olhos que acordei para a realidade."

A raiva dela talvez fosse mais direcionada a si mesma, por não ter sido mais forte.

Cristina franziu a testa enquanto a observava. "O que você quer dizer? Não estou entendendo."

Ela levantou a mão e acariciou a cabeça de Marina. "Você está bêbada?"

O olhar de Marina estava vago enquanto ela se debruçava sobre o balcão do bar, seus ombros magros pareciam tão frágeis, nada como a imagem confiante e forte que geralmente passava.

Ao voltar para casa à noite, Paula a esperava na sala de estar e franziu a testa, "Você bebeu?"

Marina pegou um copo d'água e o bebeu de um só gole. "Não bebi muito."

Paula falou em um tom grave, "Seu pai disse que a situação da empresa não é nada boa. Você não quer pedir ajuda ao Bosque? Mesmo que o noivado tenha sido cancelado, não precisava chegar a esse ponto, ou talvez eu possa ir falar com ele!"

"Não vá!" Marina recusou firmemente. "Não vá pedir isso a ele."

Paula estava visivelmente aflita. "Então o que faremos?"

Ela pôde perceber que Marina estava em um estado emocional ruim recentemente, sobrecarregada com os problemas da empresa, frequentemente ficando acordada até tarde. Como ela poderia aguentar isso?

Marina se sentou no sofá e falou em voz baixa, "Se a empresa falir, você e papai vão me culpar?"

Paula hesitou por um momento, depois balançou a cabeça lentamente, "Aquele dia, seu pai disse que o mais importante é a saúde e felicidade da família, então ele não impediu que você rompesse o noivado. Ele seguiu suas decisões, e se realmente for por causa disso que a empresa falir, acho que ele não culparia você, e eu também não."

Marina sentiu um nó na garganta e inclinou a cabeça suavemente no ombro de Paula. "Separei muito dinheiro para você e papai, o suficiente para que vivam confortavelmente na velhice. Se a empresa falir, quero ir para a Capital encontrar meu avô e talvez fique por lá para me desenvolver."

Paula, após a surpresa, rapidamente compreendeu, "Tudo bem, eu não pude ficar perto do meu pai para cuidar dele, então você ir para lá é bom, ainda mais porque ele gosta tanto de você."