Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3643

Do outro lado, Márcia gritou com a voz embargada, "Desgraçado, você finalmente atendeu o telefone. Você encontrou a Marina? Devo chamar a polícia?"

Bosque ponderou por um instante e respondeu com um tom grave, "Não chame a polícia, eu a encontrei."

Márcia ficou surpresa e imediatamente perguntou, "Onde está a Marina? Como ela está? Onde vocês estão?"

"Ela está bem. Vou levá-la para casa. Volte para o hotel. Amanhã entrarei em contato com você."

"Eu quero ver a Marina."

Márcia mal teve tempo de continuar quando Bosque desligou o telefone.

Do outro lado, Márcia estava tão irritada que quase jogou o celular no chão.

Bosque segurava Marina firmemente contra seu peito. Ele não chamou a polícia, primeiro porque Marina não havia sofrido danos físicos, e segundo, porque temia que ela fosse prejudicada novamente.

Se chamassem a polícia, Noemia certamente causaria um grande alvoroço, espalhando a história. Ninguém acreditaria que Marina não havia sido violada, ainda mais por seu próprio tio. Ela carregaria para sempre o estigma de ser alvo de fofocas.

Agora, com ambos tendo algo a perder, Noemia também não ousaria falar.

Bosque olhou melancolicamente para a garota em seus braços, acariciando suavemente seu rosto, pressionando-o contra o dele. De repente, percebeu o quanto a desejava!

*

Bosque levou Marina de volta para o Apartamento do Rio.

Colocou Marina na cama e trouxe uma toalha quente para limpar seu rosto e parte superior do corpo. Ao ver os hematomas em seu pescoço, seu coração se encheu de uma raiva intensa e incontrolável!

Após cuidar dela, o homem sentou-se ao lado da cama, sem vontade de se afastar.

Especialmente depois do que havia acontecido, não queria deixá-la sozinha nem por um segundo!

Hesitando por um momento, ele tirou os sapatos e deitou-se ao lado dela, envolvendo-a em seus braços.

O cheiro familiar, a sensação conhecida, as memórias dos momentos íntimos que compartilharam ali, tudo isso inundou o coração de Bosque com uma dor surda e insuportável.

Ela costumava sorrir alegremente em seus braços, dizia que ele era quente, o beijava espontaneamente, e na primeira luz da manhã, seu olhar brilhante era a primeira coisa que ele via ao ouvir um bom dia.