Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3715

Bosque também tinha um compromisso naquela noite. Inicialmente pensou em recusar, mas ao lembrar que não teria nada para fazer em casa, decidiu voltar um pouco mais tarde.

Às nove horas da noite, novamente no Baunilha Azul, Bosque ofereceu um jantar para alguns amigos que tinham vindo de fora, aproveitando para discutir o desenvolvimento de um novo projeto na Capital.

Um dos presentes notou o terço budista no pulso de Bosque e elogiou com um sorriso: "Bonito!"

O olhar de Bosque se iluminou com alegria e um certo orgulho. "Foi presente da minha esposa!"

Todos imediatamente começaram a brincar e provocar. O homem perguntou surpreso: "Sr. Felipe já está casado?"

Bosque sorriu: "Está quase!"

"Então, quando casar, não esqueça de nos enviar o convite!"

O sorriso de Bosque se alargou ainda mais. "Com certeza!"

Quando os assuntos já estavam praticamente resolvidos, alguém chamou as promotoras de eventos para entrar. Entre elas, uma conhecia Bosque e caminhou imediatamente em sua direção.

Antes mesmo que a mulher se sentasse, Bosque lançou-lhe um olhar frio, quase instintivamente, e disse em tom baixo: "Sente-se ali ao lado!"

A promotora ficou surpresa, notando que Bosque estava diferente do habitual, mas não ousou desobedecer e se sentou a alguns lugares de distância.

Bosque girava calmamente o terço entre os dedos. O brilho oleoso das contas destoava do ambiente iluminado, repleto de bebidas e música.

Ele era como jade fria: suave, mas com uma rebeldia e frieza inatas. Naquele momento, sua presença estava ainda mais reservada, passando um ar de elegância e nobreza distantes.

O clima era animado no salão quando, de repente, a porta se abriu. Henrique entrou segurando uma garrafa de cachaça. "Ouvi dizer que o Sr. Felipe estava aqui, vim trazer uma bebida!"

Atrás dele vinha alguém que há poucos dias havia retornado para Cidade de Mar: Quitéria.

Quitéria lançou um olhar para Bosque, seguindo Henrique de perto como um passarinho dependente.

Bosque abaixou o olhar, a expressão indecifrável. "Quitéria, o que você está fazendo aqui?"

Henrique sorriu, tentando agradar: "Fui à Cidade de Mar e encontrei a Srta. Quitéria. Vi que ela estava sendo incomodada e resolvi trazê-la de volta."

Ele pediu para abrirem a garrafa e pessoalmente serviu uma dose para Bosque. "De agora em diante, eu cuido da Quitéria. Prometo não causar problemas para o Sr. Felipe!"

Uma hora depois, Bosque voltou ao seu apartamento. Tinha bebido, mas como estava com motorista, foi deixado diretamente na entrada do prédio.

Assim que desceu do carro, Quitéria saiu repentinamente da sombra de uma árvore. "Sr. Felipe!"

O olhar de Bosque se tornou frio. "O que você quer aqui?"

Quitéria, com um olhar triste e suplicante, respondeu: "Por favor, não me mande embora de Cidade Costeira. Em Cidade de Mar já não tenho mais onde ficar!"

A voz de Bosque permaneceu indiferente: "Cidade de Mar é tão grande e mesmo assim não cabe você?"

Quitéria mordeu os lábios, o olhar cheio de sentimento. "Mas Cidade de Mar não tem você!"

O semblante de Bosque ficou ainda mais sombrio. "Então, menos ainda posso deixar você ficar aqui!"

O olhar de Quitéria se encheu de dor. Ela se apressou: "Prometo não te causar problemas, nunca vou aparecer na sua frente, não vou atrapalhar você e a Srta. Marina. Você pode me ignorar completamente, a menos que precise de mim. Eu..."

De repente, ela parou de falar, o olhar passando por Bosque e se fixando numa mulher a poucos metros dali.