Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3727

Eles ainda precisavam voltar. O caminho de volta para a cidade levava mais de uma hora por estrada de serra, e o risco aumentava muito depois de escurecer, por isso o melhor era apressar o retorno.

O líder da comunidade concordou repetidamente com a cabeça e chamou alguns jovens fortes para, junto com a equipe de resgate, ajudar na distribuição dos suprimentos.

Depois do que havia acontecido antes, dessa vez ninguém ousou disputar os itens; todos obedeceram e ficaram na fila para receber as doações.

Marina ajudou na distribuição e, em pouco tempo, suas mãos já estavam vermelhas de frio. Alguns moradores, espontaneamente, vieram oferecer água quente. Kléber serviu uma xícara para Marina e disse: "Vai descansar um pouco ali do lado."

As mãos de Marina estavam tão geladas que ela já não as sentia mais. Sem insistir, pegou a água quente e foi descansar um pouco.

Lorena também pegou uma xícara de água quente para Fernanda. Esta saltou da caminhonete e bebeu metade da xícara de uma só vez.

Lorena olhou para Marina e disse a Fernanda: "Viu só? Você estava enganada, ela não é nada fresca!"

Fernanda lançou um olhar na direção de Marina, mas não respondeu.

Lorena insistiu: "Vai lá pedir desculpas para ela!"

"Não vou!" Fernanda respondeu friamente.

"Ela acabou de te salvar!" Lorena falou diretamente.

Fernanda zombou: "Foi justamente porque ela não parece quem veio ajudar, que os moradores acharam que éramos influenciadoras querendo aparecer na internet!"

Lorena olhou para ela, incrédula: "Ser bonita agora é defeito? Fernanda, desde quando você ficou tão irracional?"

O olhar de Fernanda vacilou, ela colocou a xícara de lado, subiu na caminhonete e voltou a distribuir os suprimentos.

Lorena foi sozinha até Marina, percebeu que a água dela tinha acabado e então despejou metade da sua xícara, ainda cheia, para Marina: "Está muito frio, toma mais um pouco de água quente para se aquecer."

Marina franziu o cenho. Não era de se estranhar que, assim que os suprimentos chegaram, as pessoas correram para pegá-los. Pelo jeito, a distribuição anterior também havia sido tomada por quem foi mais rápido, então os moradores já vinham preparados para pegar tudo de uma vez.

Marina procurou o líder da comunidade e perguntou sobre a situação da família da menina. Ele então se lembrou: "A mãe dela está doente mesmo. Estes dias estou muito ocupado e acabei não conseguindo ver isso!"

Marina compreendeu. Disse à menina: "Onde vocês estão morando agora? Me leva até lá, por favor."

A menina assentiu várias vezes e saiu correndo. Marina pegou uma maleta de primeiros socorros no carro e foi atrás rapidamente.

A menina e a mãe estavam em uma pequena barraca. Dentro, havia uma mulher deitada, coberta apenas por uma jaqueta de frio, encolhida e tremendo muito. Marina se abaixou para entrar, tocou a testa da mulher e sentiu que estava muito quente.

"Vocês tomaram remédio para baixar a febre?" Marina perguntou à menina.

A pequena respondeu com firmeza: "Acabou o remédio, ninguém mais tem remédio."