Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3827

Marina foi a última a sair. Já era alta madrugada e, enquanto o centro da cidade permanecia animado, a área das casas de luxo já começava a recuperar a tranquilidade da noite.

Os postes de luz espalhavam um brilho amarelado e quente, que atravessava os galhos das árvores e desenhava sombras suaves no chão.

De vez em quando, fogos de artifício explodiam no céu, cores fantásticas piscavam sem parar, e depois de todo o espetáculo, tudo voltava rapidamente ao silêncio.

Bosque envolveu Marina em seus braços, o rosto belo e sereno tomado de ternura. "Pensei muito sobre o que te dar de presente no Ano Novo, mas parece que nada me satisfaz."

Marina se aconchegou em seu abraço e, olhando para o céu da virada, sorriu suavemente. "Você estando bem, para mim já é o melhor presente de Ano Novo!"

Bosque beijou de leve o rosto dela, o toque suave e frio despertando um arrepio. "Mesmo assim, eu queria te dar algo. Então, transferi o site de quadrinhos para seu nome, e também estou cuidando da empresa. Seu marido é seu apoio, você pode continuar desenhando seus quadrinhos!"

Surpresa, Marina virou-se para ele.

Bosque beijou os lábios entreabertos dela. "Feliz agora?"

Os olhos de Marina brilhavam. Ela sabia que poderia criar outro site, mas o mais importante eram as palavras seguintes: ele seria seu apoio, cuidaria da empresa, enfrentaria o olhar cobiçoso da família Alfaro. Assim, ela poderia se dedicar ao que amava.

Ela se pôs na ponta dos pés e o beijou. "Bosque, sou mesmo muito sortuda por ter te encontrado!"

Bosque a envolveu pelos ombros num beijo profundo.

Por um bom tempo, fogos de artifício iluminaram o céu. Marina ergueu a cabeça, contemplando o espetáculo, como se anunciasse a vida iluminada que teria dali para frente.

Quando os fogos cessaram, Marina deu um beijo em Bosque e murmurou, "Preciso ir para casa!"

Se não fosse agora, logo amanheceria.

Marina acenou e, já dentro do carro, ainda tocou a buzina antes de partir devagar.

Bosque assistiu ao carro de Marina se afastar e, de repente, lembrou-se do acidente que ela sofrera da última vez. Quanto mais pensava, mais inquieto ficava, então pediu a chave do carro e decidiu segui-la para garantir que chegasse em casa em segurança.

Na véspera do Ano Novo, Cidade Costeira estava tão iluminada quanto de dia. Muitas pessoas ainda não tinham voltado para casa, as ruas estavam cheias de luzes, festas, música, euforia e ostentação. Bosque ignorava todo o alvoroço e esplendor ao redor; para ele, só existiam o carro à frente e a pessoa que estava dentro dele.

Assim que Marina chegou em casa e subiu para seu quarto, enviou uma mensagem para Bosque. Ele, por sua vez, estava sentado no carro, bem em frente à janela dela.

[Cheguei em casa!]

Bosque leu a mensagem, lançou um olhar para a janela iluminada e mandou um áudio, a voz suave e profunda,

"Eu te amo, boa noite!"