Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3987

Paula fez questão de vestir um tradicional qipao de alta costura, adornando o pescoço com um grande pingente de jade em forma de Buda, transmitindo uma aura de elegância e benevolência. Sempre que alguém vinha cumprimentá-la, ela não perdia a oportunidade de elogiar Marina, parecendo ser realmente uma avó carinhosa e orgulhosa da neta.

Hoje era o grande dia de Marina, e Paula não se importou em discutir com ninguém.

No entanto, assim que os parentes e convidados souberam que o avô materno de Marina, o Velho Sr. Santana, tinha chegado, todos se apressaram a ir ao salão lateral para cumprimentá-lo. O local ficou tão lotado que mal se podia passar, enquanto o salão principal, em contraste, permaneceu calmo e um tanto vazio.

*

A família Alfaro, da tradicional Casa Antiga, estava reunida quando José Alfaro desceu as escadas e viu Glória, já trocada de roupa, orientando a empregada a pegar sua bolsa, claramente se preparando para sair.

José franziu o cenho e disse: "Não combinamos que não iríamos ao casamento? Não vamos dar prestígio para eles. Para onde você pensa que vai?"

Glória respondeu, com o olhar sombrio: "Nossos filhos estão na cadeia e eles estão comemorando como se nada tivesse acontecido. Não vai ficar assim!"

Por mais que pensasse, Glória não conseguia engolir aquela situação. Decidiu que iria ao casamento causar uma confusão, de modo que a cerimônia de Marina não pudesse transcorrer sem problemas.

Mesmo que não conseguisse grandes resultados, só de atrapalhar a família do segundo ramo, ela já estaria satisfeita!

Ela lançou um olhar para José: "Você vem comigo!"

José, sem coragem de desobedecer à esposa, trocou de sapatos e a seguiu.

Ao saírem da mansão e caminharem em direção ao portão, Glória já arquitetava em sua mente como faria o escândalo, esperando atrasar o horário da cerimônia e fazer todos os convidados passarem vergonha.

Porém, assim que chegaram ao portão, depararam-se com dois seguranças de terno preto, um de cada lado da entrada, que claramente não pertenciam à família Alfaro.

Ao notar que alguém se aproximava, os seguranças imediatamente se colocaram à frente do casal, barrando a passagem. "Sr. Alfaro, Sra. Alfaro, hoje os senhores devem permanecer em casa. Não poderão sair para lugar algum!"

Glória arregalou os olhos e protestou furiosa: "Quem são vocês? Com que direito restringem a nossa liberdade?"

Os seguranças mantiveram-se impassíveis: "Não precisam saber quem somos. Apenas façam o que estamos dizendo."

Aqueles seguranças não tinham sido enviados por José Alfaro, e sim pelo Bosque!

Ofegante, Glória rapidamente mudou o tom, tentando negociar: "Então vocês são da família de Felipe? Foi um engano. Somos o terceiro tio e tia de Marina. Hoje é o grande dia dela, como poderíamos faltar? Só queremos dar os parabéns!"

O segurança apenas a olhou friamente: "Sr. Felipe deixou claro: não importa o que pretendam fazer, hoje vocês não podem sair deste portão!"

O rosto de Glória ficou ainda mais sombrio, como uma berinjela passada, cheia de rancor, mas sem alternativa. Engoliu toda sua raiva de volta.

José, ainda contrariado, disse: "Deixe pra lá, vamos voltar."

Frustrada por seu plano ter falhado, Glória olhou ao redor e, de repente, teve outra ideia. Virou-se enquanto caminhava de volta para dentro e, já discando no celular, ligou para a avó de Marina:

"Mãe, eu e o Junchen queríamos ir dar os parabéns para Marina, mas o pessoal do Bosque colocou seguranças no portão e não nos deixam sair. Vê se consegue mandar alguém vir nos buscar!"