Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 423

O motorista de Carlos já tinha trazido o carro, e Carlos acenou para todos com a mão, "A gente já vai indo!"

Cecília e Elda também se despediram do pessoal, e Bosque fez questão de pedir o WhatsApp de Elda, balançando o celular em sua direção, "Manda uma mensagem quando chegar em casa!"

Elda assentiu educadamente e seguiu Cecília para o carro.

Depois que o carro partiu, Iván também chegou com seu veículo.

Lúcia abriu a porta do carro e entrou, mas Rodrigo não veio. Ela olhou surpresa para trás e perguntou, "Você não vai entrar?"

Rodrigo respondeu, "Pode ir com o Iván, tenho coisas pra resolver. Depois eu pego uma carona no carro do Bosque."

A luz nos olhos de Lúcia se apagou de imediato, e ela se despediu tentando esconder a decepção, "Então Se cuida na estrada."

"Claro!"

Lúcia se ajeitou no assento e não disse mais nada.

Quando todos os que tinham de ir se foram, Bosque chamou seu carro e entregou as chaves para Rodrigo, "Digo, não vai ficar?"

"Tenho coisas pra resolver!" Rodrigo pegou as chaves e, dando partida no carro, disparou noite adentro.

......

Cecília e Elda ficaram sentadas no carro de Carlos, ouvindo o telefone dele tocar o tempo todo, ele atendeu duas ligações e, pelo tom da voz do outro lado, eram duas mulheres, e não a mesma mulher.

Elda olhava pela janela, as luzes de neon passando rapidamente, segurando uma flor de veludo vermelho que ela tirou do chicote.

Ela sabia que tinha sido Carlos quem a colocara lá, e podia sentir o aroma especial dele, aquele que deixava as mulheres loucas.

Carlos desligou o telefone e olhou para trás, falando para Elda, "Não leve tão a sério o que o Bosque disse."

Elas se separaram no elevador, Elda foi para casa e Cecília continuou até o andar de cima.

Chegando em casa, Cecília tomou um banho e se deitou. Já era onze da noite. Ela apagou a luz, fechou os olhos e se viu novamente nas trevas, sentindo os beijos ardentes do homem.

Ela começou a divagar, meio acordada, meio dormindo, sonhando que ainda estava nos braços dele, e o cheiro dele era tão real.

Foi só quando o homem beijou o lóbulo de sua orelha que ela percebeu que não era um sonho, que Rodrigo estava atrás dela, segurando-a em seus braços.

Cecília virou-se para sair dos braços dele, sentou-se e olhou, atônita, para o homem.

Rodrigo levantou-se e acendeu o abajur, seus olhos escuros brilhando intensamente, "Ceci, a gente pode fazer as pazes, que tal?"

Cecília olhou para ele, lembrando-se do que ele tinha dito no hospital, de seu distanciamento desses últimos tempos, e de Lúcia. Seus olhos foram se enchendo de lágrimas enquanto ela falava baixinho, "Rodrigo, não quero mais brincar, vamos acabar com isso de uma vez por todas!"

Era ela que não podia mais se dar ao luxo de brincar!