Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4387

Cauã levantou os olhos para ela, mas não disse nada, apenas passou manteiga de amendoim no pão.

Depois de terminar a refeição, Cauã se preparou para sair. Ao chegar à porta, olhou para trás, para Leocádia, que estava sentada no sofá, imóvel. "Hoje você pode sair comigo."

Leocádia olhou surpresa. "Eu posso sair com você?"

"Você também pode continuar no quarto," respondeu Cauã de maneira indiferente, abrindo a porta para sair.

"Eu quero sair, espere por mim!" Leocádia correu imediatamente até ele.

Poder sair à luz do dia, mesmo sem ultrapassar os limites do prédio, já era muito melhor do que ficar confinada apenas naquele quarto.

Cauã a levou até o primeiro subsolo. Ao sair do elevador, Leocádia se deparou com um corredor decorado de uma forma que nunca tinha visto antes, e se surpreendeu, sem saber o quão grande era o andar subterrâneo.

Cauã a conduziu até uma sala e recomendou: "Eu preciso resolver algumas coisas lá fora. Fique aqui e não saia. Quando eu terminar, estarei na sala em frente. Aí você pode ir me procurar."

Leocádia assentiu rapidamente. "Entendi."

Depois de dar as instruções, Cauã saiu primeiro. Leocádia, curiosa, começou a observar o ambiente, quando de repente ouviu alguém entrando. Virou-se, alerta, e viu que era Maria.

"Leocádia!"

Maria também ficou surpresa ao ver Leocádia ali.

O reencontro deixou as duas muito felizes. Maria sorriu e disse: "Agora entendi por que me mandaram vir aqui, era você que estava aqui!"

Leocádia finalmente compreendeu o motivo de Cauã tê-la deixado esperando naquela sala.

As duas sentaram-se no sofá e conversaram por um tempo, mas, com receio de possíveis câmeras de segurança, evitaram certos assuntos.

Cerca de meia hora depois, Maria disse: "Preciso ir trabalhar."

Leocádia demonstrou certo pesar. "O trabalho de crupiê é difícil?"

Ficou parada na porta, esperando por mais alguns minutos antes de atravessar.

Nesse momento, dois homens vieram em sua direção, também indo para a sala em frente. Um deles segurava uma pistola curta, conferiu as balas e a escondeu na cintura.

O olhar de Leocádia vacilou, e ela entrou na sala seguindo os dois homens. Havia cinco ou seis pessoas ali dentro e, de imediato, ela avistou Cauã sentado. Sem hesitar, correu até ele.

Cauã conversava com alguém ao lado quando, de repente, viu Leocádia correndo em sua direção e se atirando em seus braços.

Todos os que estavam conversando ficaram surpresos.

Instintivamente, Cauã abraçou Leocádia e, com voz baixa, perguntou: "O que aconteceu?"

"Alguém quer te matar!" respondeu Leocádia, aflita.

Ela apontou para os dois homens que haviam entrado com ela e disse rapidamente: "Ele está armado!"