Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4394

Leocádia compreendeu que, se não reagisse, seria levada sozinha; se resistisse, Maria acabaria sofrendo junto com ela. De qualquer forma, não teria como escapar!

"Vá, comporte-se, o velho Sr. Santos gosta de quem é obediente!" Débora ajeitou a roupa de Leocádia e, em seguida, ordenou aos seguranças que a levassem.

Leocádia cambaleou um pouco, lançou um último olhar para Cauã e não tentou mais resistir, deixando-se ser empurrada para fora do camarote pelos seguranças.

O velho Sr. Santos começou a ficar um pouco distraído, mas logo se despediu e foi embora.

Pedro, ao ver que Cauã permanecia impassível, sentiu até certo desapontamento. Se soubesse que Cauã não se importava tanto assim, teria agido primeiro.

Aquele velho Sr. Santos era um canalha, com métodos de tortura ainda mais cruéis do que os de Pedro.

Francisco olhou para Cauã e sorriu levemente: "Ouvi do Pedro que você gosta muito daquela mulher. Eu a dei de presente ao velho Sr. Santos como um favor. Você não vai se aborrecer comigo, vai?"

Cauã abaixou o olhar. "Ela foi um presente de Francisco desde o início. Tudo está sob suas ordens."

Francisco sorriu e, afetuosamente, passou o braço pelo ombro de Cauã. "Já deve ter enjoado dela nesses dias. Se você gostar de alguma moça mais obediente, quando eu vir uma assim, reservo para você."

"Obrigado, Francisco." A voz de Cauã permaneceu fria como sempre.

Débora estava recostada em Francisco, mas seus olhos estavam fixos em Cauã. "Então é desse tipo de mulher que o Cauã gosta!"

Cauã respondeu com indiferença: "Porque foi um presente de Francisco."

"Ah..." Débora olhou para ele com malícia e sorriu sedutoramente. "Francisco, então quem o Cauã mais gosta é de você!"

Francisco caiu na risada, apertando a cintura de Débora e, indulgente, disse: "Não diga besteira."

Débora, aproveitando que Francisco não podia ver, lançou um olhar provocante para Cauã, depois virou-se e se aconchegou no peito de Francisco. "Eu só falo essas bobagens para você, Francisco. E não é como se o senhor já não tivesse ouvido outras."

Abraçando-a, Francisco riu ainda mais alto e logo deu um tapinha em seu quadril: "Vai se divertir um pouco, vou conversar sobre negócios com Cauã e Pedro."

"Claro!" Débora deu um beijo sem qualquer constrangimento no rosto de Francisco e, de canto de olho, olhou para Cauã antes de sair.

Ao ver quem era, a gerente tremeu dos pés à cabeça, deixando o lingote cair no carpete com um baque abafado.

Franciely lançou um olhar para o ouro caído no chão, depois para as duas mulheres, e zombou friamente: "Débora, não vai cuidar direito do Francisco e quer meter o nariz nos meus assuntos? Isso é ideia sua ou do Francisco?"

Débora sorriu sem graça: "Claro que é ideia do Francisco."

"Parece que não!" A voz de Franciely era gelada. Ao terminar de falar, ela levantou a mão e esbofeteou a gerente. "Traidora ingrata, esqueceu quem é a sua patroa?"

A gerente levou o tapa, ficou ali tremendo, sem ousar emitir um som.

Débora mudou levemente a expressão. "Franciely, o que você está fazendo?"

"Ah, ainda lembra que eu sou a Franciely? Lembra também que você começou sob meu comando?" Franciely lançou um olhar frio para Débora. "Eu sempre ignorei suas pequenas manobras, mas a partir de hoje, cuide bem do Francisco. Se tentar se intrometer nos meus assuntos de novo, não terei piedade."

Débora realmente pensava em assumir o controle do cassino. Embora estivesse em alta com Francisco, não tinha nenhuma influência ou poder de fato. Se um dia surgisse outra mulher ao lado de Francisco, ela seria descartada sem dó e teria um destino miserável.