Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4417

Ele sabia que Débora era ambiciosa, mas achava que ela só queria substituir Franciely, nunca imaginou que suas ambições fossem tão grandes!

"Foi falta de juízo minha, confiei neles por um momento." Francisco logo se acalmou, falou em tom sereno, também aproveitando para explicar a Franciely sobre ter entregue o sexto andar para Débora.

Franciely abaixou a cabeça e disse: "Foram eles que decepcionaram a confiança do Francisco!"

Francisco assentiu lentamente. "Ainda fico mais tranquilo deixando nas suas mãos!"

*

Quando Franciely saiu de onde estava Francisco, encontrou Cauã.

Naquele momento, Cauã estava bastante atarefado. Franciely o alcançou apressadamente e o chamou: "Tenho algo a tratar com o Sr. Macedo."

"O que houve?" Cauã parou.

Franciely olhou ao redor, e, sorrindo discretamente, disse em voz baixa: "Queria te contar que quem me pediu para monitorar a Débora foi aquela sua garota."

Cauã arqueou levemente as sobrancelhas.

"Você não sabia?" Franciely sorriu de forma significativa. "Então, não foi você quem mandou ela trabalhar como crupiê?"

"Não."

Na luz tênue, o olhar escuro do homem parecia ainda mais profundo. Ele só compreendeu o que ela pretendia depois que ela foi assediada por Pedro aquele dia, quando ele secretamente entregou para ele o botão da camisa de Pedro.

"Ela é ousada. E se você não a protegesse, ou não colaborasse com ela?" A voz de Franciely era de deboche, mas havia um certo respeito em seus olhos.

Cauã respondeu em tom grave: "Por isso mesmo, ela é muito inteligente."

"É sim, muito esperta. Por fora parece frágil e ingênua, mas tem a mente afiada e é corajosa!" Isso também era o motivo pelo qual Franciely antes tentou conquistar Leocádia para o seu lado.

De repente, o tom de Franciely mudou, ficando mais sério: "Essa menina sabe se disfarçar muito bem, fique atento! Depois de uma vida caçando águias, não vá ser cegado por um pintinho."

Naquele dia, quase caíra nas mãos do velho Sr. Santos, e então entendeu que era Pedro e Débora tramando contra ela.

E sabia que os dois nunca a deixariam em paz!

Cauã podia protegê-la uma vez, mas não sempre. Afinal, não era toda vez que ela poderia "coincidentemente" estar indisposta.

Então decidiu arriscar: afastou-se de Cauã e se colocou diante de Pedro e Débora.

Sem a proteção constante de Cauã, eles certamente a considerariam presa fácil, e só assim ela poderia se aproximar, buscar uma brecha.

Ela já tinha compreendido: naquele ambiente, ou era a vida deles, ou a dela!

Esperar o pior de braços cruzados não era opção, melhor atacar primeiro.

O olhar de Cauã repousou sobre os olhos vibrantes dela. Ele se aproximou, segurou-a e a colocou sentada sobre a mesa, inclinando-se para perto, os olhos intensos nos dela, e falou baixo: "Como devo te agradecer?"