Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4430

Leocádia riu bastante e então ergueu a cabeça, dizendo: "Ainda podemos continuar?"

"Quer brincar mais?" Os olhos do homem ficaram ainda mais profundos.

Leocádia sorriu: "Sim, achei bem interessante."

Cauã olhou as horas em seu relógio. "No prédio tem um estande de tiro, mas preciso sair agora. Quando eu voltar, levo você lá."

Leocádia assentiu repetidas vezes, animada. "Claro!"

Cauã a colocou no chão, levantou-se para se vestir e, antes de sair, advertiu: "Volto logo, não saia por aí, está bem?"

"Vou esperar por você!"

Leocádia assentiu obedientemente.

Cauã saiu e Leocádia ficou um tempo sentada no sofá, olhando distraída para o vaso quebrado. Só depois de alguns minutos ela se levantou, recolheu cuidadosamente os cacos e os jogou no lixo. Depois, observou os buracos feitos na parede e no caixilho da janela, não conseguindo evitar um suspiro: se aquilo tivesse acertado uma pessoa, teria doído demais!

Como prometido, à tarde Cauã voltou mais cedo e levou Leocádia ao estande de tiro.

Ele mesmo a ensinou a reconhecer os diferentes tipos de armas e explicou que todas ali eram de verdade, com munição real, então não era para mexer em nada sem orientação.

Depois, mostrou a ela como operar cada modelo.

Vendo o homem acertar todos os alvos com precisão durante a demonstração, Leocádia admirou-se sinceramente: "Como você sabe fazer tudo?"

E não era só saber, era especialista.

Cauã respondeu com serenidade: "Apenas habilidades necessárias para sobreviver."

Ele entregou uma arma a Leocádia, posicionou-se atrás dela e, envolvendo-a com os braços, segurou firmemente suas mãos, explicando como mirar corretamente.

Os braços do homem eram musculosos na medida certa e o peito forte e sólido; protegida por ele, Leocádia sentiu-se como se estivesse sendo cuidadosamente guardada com a própria vida dele.

Esse pensamento a surpreendeu tanto que ela logo se recompôs, focando a atenção no alvo à sua frente.

Além disso, sabendo o papel que ela desempenhava naquele prédio, ao entregar aquela arma a ela, ele já estava disposto a assumir qualquer consequência, sem hesitar.

Algo dentro de Leocádia se comoveu profundamente. Ela apertou discretamente os lábios e, ao ver que ele já se afastava, apressou-se para acompanhá-lo.

De volta ao quarto, Leocádia ficou um bom tempo analisando a arma antes de guardá-la com cuidado.

*

No dia seguinte, Leocádia foi novamente ao restaurante no segundo andar, escreveu o cardápio em um papel e pediu especificamente que o cozinheiro do País C preparasse os pratos.

Quando a garçonete saiu, cruzou com Franciely.

Franciely, vendo o papel nas mãos dela, perguntou: "O que é isso?"

A funcionária respondeu com respeito: "É o cardápio que a Srta. Azaléia escreveu."