Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4448

Maria hesitou e desviou o assunto: "Arrumei alguém para cobrir meu turno, não posso ficar muito tempo fora, preciso voltar logo. Quando nos encontrarmos, conversamos melhor."

"Está bem!" Fabiana recomendou, "Tome cuidado."

"Você também!"

Leocádia não saiu o tempo todo; sob seus cílios semicerrados, havia um brilho enigmático. Ao ver Maria se aproximando, ela se virou e saiu rapidamente.

*

Assim que voltou para casa e se deitou na cama, Cauã chegou.

Leocádia deixou apenas o abajur aceso. Cauã também não acendeu a luz, e depois do banho, deitou-se ao lado dela e a envolveu pela cintura.

A noite estava muito silenciosa, de modo que os sons sugestivos dos beijos e carícias se tornaram ainda mais nítidos.

Leocádia segurou o braço de Cauã e, de repente, virou-se, ficando de bruços sobre o peito dele.

Ela se inclinou parcialmente, com os olhos belos refletindo a luz amarela suave, tornando seu olhar ainda mais sedutor. Seus lábios estavam úmidos e delicados, e ela o fitava de maneira enigmática.

Cauã passou os dedos pelo rosto dela e perguntou, com voz rouca e grave: "O que foi?"

Leocádia piscou os longos cílios e respondeu baixinho: "Há quanto tempo você conhece a Franciely?"

O olhar de Cauã tornou-se ainda mais profundo e obscuro, mas ele apenas a encarou em silêncio.

Leocádia, com um ar curioso, insistiu: "Me conte algo sobre a Franciely, só aquilo que puder dizer."

Cauã apertou levemente os lábios antes de responder devagar: "Não conheço tão bem a Franciely. Só sei que ela tinha um filho, que foi sequestrado pelo maior inimigo do Francisco quando tinha apenas três anos. Francisco mandou muita gente para resgatar, mas no final, o filho da Franciely acabou morrendo."

Leocádia perguntou: "E o marido da Franciely?"

Leocádia olhou fixamente para os lábios dele, a voz ainda mais suave: "Não tem ninguém aqui além de nós. Não sou tão tola."

Cauã soltou um riso breve: "Só sabe bancar a esperta."

Leocádia suspirou, um pouco contrariada, e encostou a cabeça no ombro dele, murmurando: "Estou te dizendo tudo isso porque quero que você tome cuidado com a Franciely, não confie demais nela."

Cauã franziu as sobrancelhas e, de repente, virou-se para ela: "Você está planejando algo contra a Franciely?"

Leocádia engoliu em seco: "De jeito nenhum, não teria essa capacidade!"

Cauã advertiu friamente: "Fique quieta, não faça besteira. Não pense que vou te salvar toda vez. Se você ameaçar meus interesses, serei o primeiro a te entregar!"

Leocádia deslizou os dedos pelo peito dele e murmurou: "Duvido que você faria isso!"

Cauã segurou a mão dela, firme, e perguntou com voz grave: "Por que não faria?"