Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4492

Quando chegaram à Cidade Costeira, assim que saíram do aeroporto, Maria ouviu de longe alguém gritar: "Maria".

Maria levantou a cabeça e avistou Faustino segurando um grande buquê de rosas. Todas as preocupações e aborrecimentos da viagem desapareceram naquele instante, e ela correu emocionada em direção a ele.

Faustino abriu os braços e a abraçou. "Maria, você finalmente voltou!"

Maria chorava com o rosto banhado em lágrimas. "Por que você não foi me buscar na Cidade Primaveral? Você não faz ideia de como senti sua falta!"

Faustino apressou-se em explicar: "Eu ia sim, mas surgiu um problema de última hora no nosso projeto, então pedi para a tia e o tio te buscarem."

Maria, ainda chorando, reclamou: "E ontem à noite, você nem me ligou!"

"Eu liguei para a tia ontem. Quando soube que você já estava voltando, quis te fazer uma surpresa, por isso não falei diretamente com você." Faustino, soltando-a, a olhou da cabeça aos pés com preocupação. "Você está bem?"

Maria pegou o buquê e, fingindo-se de zangada, disse: "Achei que você nem se importava comigo!"

"Como não?" Faustino enxugou-lhe as lágrimas. "Desde que soube do que aconteceu com você, não consegui dormir direito nem um dia."

Os outros já se aproximavam. A mãe de Maria sorriu e disse: "Conversem em casa, todo mundo está olhando para vocês!"

Maria sorriu animada: "Eu sou bonita mesmo, podem olhar à vontade!"

Com Leocádia e Maria de volta em segurança, todos estavam felizes. Ao ver o casal tão apaixonado, todos sorriram juntos.

No aeroporto, quando se despediram, Maria disse a Leocádia: "Assim que eu comprar um celular novo, entro em contato com você!"

Antes disso, Fabiana havia entregue os celulares das duas para o pessoal da operadora. Como eles temiam que fossem rastreados, destruíram os aparelhos e os chips logo depois de copiar os dados.

Leocádia acenou e se despediu de Maria.

*

A família de Lechoga voltou primeiro para a casa antiga. Ao reencontrarem a velha Sra. Arruda e os pais de Henrique Arruda, a emoção foi grande, especialmente para a velha Sra. Arruda, que nunca na vida havia ficado tão angustiada quanto nesses dias. Assim que viu Leocádia, não conseguiu conter as lágrimas.

Com receio de que Leocádia ainda estivesse emocionalmente abalada com o que aconteceu, ninguém lhe perguntou sobre o que viveu neste último mês. Só agora, a sós, a avó resolveu perguntar.

Leocádia omitiu as partes mais perigosas e contou apenas que, ao acordar com Maria, já estavam na fronteira. Depois foram levadas para o Hotel Cidade W, onde trabalharam como crupiês.

A velha Sra. Arruda sentiu-se um pouco aliviada. "Eles não fizeram nada contra vocês?"

"Não, nós duas somos muito espertas. Se teve perigo, conseguimos dar um jeito." respondeu Leocádia, brincando.

A velha Sra. Arruda sorriu: "Isso é sorte de vocês!"

Leocádia pensou em Cauã e, baixando os olhos, suspirou: "É, tivemos muita sorte."

"Nesses dias, não saia de casa. Fique comigo aqui." disse a velha Sra. Arruda, ainda assustada. "Foi um susto desses de matar!"

"Já voltamos para Cidade Costeira, o que pode acontecer agora?" Leocádia abraçou o braço da avó. "Mas vou ouvir a senhora e ficar com você esses dias."

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