Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4530

No fim de semana, Leocádia pegou um ônibus de volta para casa e, no caminho, não conseguiu evitar olhar várias vezes para o celular.

Ele também deve descansar nos fins de semana, não é? O que será que faz quando está de folga?

Desde aquela noite, ele nunca mais entrou em contato com ela; a beijou, não deu nenhuma explicação e, depois disso, simplesmente desapareceu.

Ela olhou pela janela e viu que muitos estabelecimentos já tinham começado a divulgar promoções de Ano Novo; as lojas pelas ruas estavam decoradas com tons vermelhos e dourados, e o clima de Ano Novo já tomava conta da cidade inteira.

Mas ela não conseguia sentir a alegria das festividades.

Talvez fosse porque havia crescido, e, por isso, já não esperava pelo Ano Novo com a mesma ansiedade e felicidade de quando era criança.

*

Depois de chegar em casa e almoçar, Sra. Arruda bateu à porta do quarto de Leocádia e lhe entregou um cartão. "O Ano Novo está chegando; quando tiver tempo, vá ao shopping e compre algumas roupas ou uma bolsa para você."

Leocádia, sentada na cadeira, empurrou o cartão de volta com uma expressão de preguiça. "O dinheiro que você e o pai me deram ainda é mais do que suficiente para eu comprar roupas. Além disso, posso comprar roupa quando quiser, não quero ir ao shopping agora."

Cheio de gente, tudo lotado por todos os lados.

Sra. Arruda percebeu que ela não estava bem e sorriu, perguntando: "Brigou com o Joaquim?"

Leocádia franziu a testa. "Não, para de sempre me juntar com ele. Eu e ele não temos nada."

"Pra quê essa reação toda?" Sra. Arruda achou o comportamento de Leocádia ainda mais estranho naquele dia.

Leocádia abaixou os olhos. "Só não gosto que você fique falando dele o tempo todo."

Sra. Arruda mudou o olhar e assentiu. "Foi meu erro, não toco mais no assunto."

Leocádia também percebeu que tinha exagerado na reação. Ia começar a se explicar quando ouviu a voz de Gilda na sala: "Quem são vocês?"

"Saíam agora!"

"Hoje é meu dia de descanso, não recebo visitas nem trato de trabalho. Por favor, retire-se." Sra. Arruda foi categórica.

O homem apressou-se em dizer: "Sra. Arruda, meu filho é inocente, sempre foi um rapaz muito tranquilo, como poderia cometer um assassinato?"

"O caso do seu filho deve ser tratado com o advogado, não comigo. Por favor, saia da minha casa." Sra. Arruda foi firme.

O homem virou-se e pegou um dos presentes trazidos pelo outro homem, abriu uma das caixas e mostrou uma imagem de Buda de quase trinta centímetros, toda de ouro. "Sra. Arruda, esta imagem é de ouro puro, para trazer proteção à sua casa."

Sra. Arruda imediatamente deu um passo para trás. "Isso é suborno, é crime! Tire isso daqui agora, ou vou chamar a polícia!"

O homem então viu Leocádia parada na sala e se animou: "Esta é sua filha, não é? Também comprei para ela um colar de diamantes—"

O rosto de Sra. Arruda endureceu ainda mais; ela se colocou na frente de Leocádia e falou para Gilda: "Chame a polícia!"

"Não, não! Por favor!" O homem recuou imediatamente, e seu sorriso ficou sombrio. "Sra. Arruda, para quê isso? Se facilitar as coisas para os outros, você também sai ganhando; todos podem progredir juntos, não é melhor assim?"