Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4532

O homem tinha traços comuns e estava vestido de maneira semelhante à de qualquer pessoa. Meio abraçado a Leocádia, caminhava para fora. Ao encontrar um funcionário da loja, demonstrou um sorriso constrangido e explicou: "Minha namorada está de dieta, ficou tonta por causa da hipoglicemia. Não vamos levar o livro por enquanto."

A livraria estava sempre cheia de pessoas entrando e saindo, e os funcionários não deram muita atenção ao ocorrido. Um deles ainda perguntou ao homem se ele queria um pouco de doce.

"Não, obrigado!"

O homem sorriu com gratidão, saiu da livraria meio apoiando Leocádia, e depois a colocou em seu próprio carro, partindo rapidamente.

Logo, Sra. Arruda recebeu uma foto de Leocádia com mãos e pés amarrados. O telefone tocou em seguida: "Sra. Arruda, sua filha desmaiou na rua. Vamos cuidar dela por alguns dias."

O rosto de Sra. Arruda ficou pálido. "Foi o Valdeci Amaral que mandou vocês fazerem isso? O que ele quer?"

"O que ele quer, Sra. Arruda, a senhora sabe melhor do que ninguém. Amanhã será o julgamento, Ovídio será libertado, e sua filha voltará para casa em segurança. Se Ovídio for condenado, não posso garantir o destino da sua filha. Tenho certeza de que a senhora já viu muitos métodos de tortura contra meninas, então não preciso te dar detalhes, não é?"

Sra. Arruda começou a tremer, tomada de ódio. "O resultado do julgamento não depende só de mim!"

"Isso não nos interessa. Por sua filha, Sra. Arruda, tenho certeza de que a senhora vai encontrar uma solução!" A voz do homem era fria e ameaçadora. "E nem pense em chamar a polícia. A polícia não tem a mesma rapidez que a gente para tirar vidas!"

Depois de dizer isso, o homem desligou imediatamente.

Sra. Arruda caiu no chão, completamente abalada.

*

Iván foi imediatamente até Yeray, informou o endereço e pediu que ele verificasse as livrarias próximas à casa de Leocádia.

Já era fim de tarde. Leocádia dissera que iria jantar na casa da avó, então certamente não iria longe. Devia ter sido levada justamente da livraria mais próxima de casa.

Yeray rapidamente localizou e invadiu o sistema de câmeras da livraria. Encontrou, de fato, a menina que Iván descrevera nas imagens de segurança.

Ao ver o homem levando Leocádia, o rosto de Iván ficou sombrio. "Rastreie a placa do carro."

Era um Volkswagen preto, que após atravessar duas ruas, de repente entrou por uma rua lateral, próxima ao portão de um condomínio. Havia ali um ponto cego das câmeras, e quando o carro reapareceu, já estava acelerando em direção à Avenida Brasil.

Ao terminar a frase, ele já havia desaparecido pela porta.

Yeray imediatamente se endireitou na cadeira, surpreso.

*

Quando Leocádia acordou, percebeu que estava amarrada a uma cadeira, cercada por várias mercadorias, como se estivesse em um depósito de logística.

Como já tinha passado por situações semelhantes antes, Leocádia não entrou em pânico como da primeira vez. Esforçou-se para manter a calma e observou o ambiente ao redor.

Já estava completamente escuro lá fora, e a lâmpada fluorescente no teto lançava uma luz branca e desconfortável. Do lado de fora da porta, ela escutava vozes masculinas conversando.

Leocádia tentou mexer as mãos, mas estavam muito bem amarradas, impossível se soltar.

As vozes se aproximaram e, logo depois, o portão de ferro à sua frente foi aberto. Alguns homens entraram e um deles rapidamente arrancou a fita adesiva que tapava sua boca.