Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4536

"Celular encontrado!" Leocádia pegou o aparelho com surpresa, achando que já tinha perdido mais um celular, mas não esperava recuperá-lo.

Ela ligou o aparelho sem demora, mas viu a tela piscar uma vez e logo escurecer novamente.

A bateria tinha acabado.

"Deixa pra lá, de qualquer forma já estou indo pra casa." Leocádia sorriu ao olhar para trás.

"Está com medo ainda?" Iván virou-se e perguntou.

"Nem um pouco! Não se esqueça que eu sou alguém que já saiu viva de situações muito piores, isso aqui não é nada!" Leocádia estava relaxada, os olhos brilhando de animação e até um pouco de orgulho.

Iván lançou-lhe um olhar, os lábios finos se curvaram num leve sorriso e ele respondeu apenas com um "Ah".

De repente, Leocádia se lembrou da cena em que, há pouco, dizia estar com medo enquanto se encolhia nos braços dele, e seu rosto esquentou. Ela tentou se explicar, gaguejando: "Na verdade, eu fiquei um pouco assustada sim, eles estavam armados."

O sorriso de Iván parecia impossível de conter e ele assentiu de novo, colaborando: "Deu pra perceber."

Leocádia percebeu um tom de brincadeira em sua voz e, um pouco constrangida, virou-se para olhar pela janela.

Ele podia beijá-la quando quisesse, e ela não podia abraçá-lo de forma espontânea?

Igualdade entre homens e mulheres, não há nada de vergonhoso nisso!

Depois de um momento, Iván falou baixinho: "Ativei a localização do seu celular no meu. Vou cancelar depois que tudo isso passar."

Leocádia entendeu que ele estava preocupado com a segurança dela, temendo que os responsáveis pelo caso não desistissem tão cedo.

Sentiu-se aquecida por dentro e respondeu docemente: "Está bem."

*

De volta em casa, Iván desceu do carro e a observou entrar no quintal. "Pode subir!"

"Obrigada por ter me salvado hoje." Leocádia olhou para ele com gratidão; a brisa noturna estava fria, mas seus olhos brilhavam de ternura. "Te devo mais uma!"

Os olhos escuros de Iván pousaram sobre ela. "Já pensou em como vai me pagar?"

Leocádia mordeu o lábio, desviando o olhar, e gaguejou: "Então..."

Sr. Arruda olhou surpreso para Sra. Arruda. No começo, eles tinham medo que os bandidos machucassem Leocádia, por isso não tinham chamado a polícia. Depois de se acalmarem, decidiram denunciar, mas não esperavam que a polícia fosse agir tão rápido.

Sra. Arruda perguntou aflita: "E a nossa Leocádia?"

O policial respondeu: "A Srta. Azaléia já voltou para casa."

"Já voltou?" Sr. Arruda franziu a testa e estava prestes a falar, quando ouviram o barulho da porta se abrindo na entrada. Em seguida, a voz de Leocádia soou: "Pai, mãe, cheguei!"

Sra. Arruda correu até ela e a abraçou emocionada. "Leocádia!"

Leocádia apertou a mãe com força, tentando acalmá-la: "Estou bem, Íria voltou sã e salva."

Sr. Arruda desligou o telefone e se juntou a elas, abraçando mãe e filha, soltando um longo suspiro de alívio.

Leocádia sentiu uma vontade enorme de contar imediatamente que foi Iván quem a salvou, queria que seus pais conhecessem Iván, mas logo se lembrou do que ele tinha pedido: não contar a ninguém que tinham se conhecido no País D.

A identidade dele também não podia ser revelada.

Então, a história de como se conheceram precisaria de uma nova versão, combinada entre eles.