Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4676

Iván não disse nada, sabendo que ela tinha suas próprias ideias; apenas acariciou o ombro dela e concordou.

Pouco depois, Leocádia levantou a mão, afastou Iván e sorriu levemente, dizendo: "Não posso ficar muito tempo no seu quarto, senão meus pais vão desconfiar!"

O rosto bonito de Iván permaneceu sereno. "Desconfiar de quê? De que temos algum tipo de relação imprópria?"

Leocádia ficou surpresa por um instante e, sem conseguir se conter, soltou uma risada abafada, olhando para ele com um olhar travesso.

Iván segurou o rosto dela entre as mãos e deu-lhe um beijo nos lábios. "Vá dormir. Você também tem estado cansada ultimamente, então descanse bem esta noite!"

Ele falou com seriedade, mas Leocádia não conseguiu evitar pensamentos maliciosos, assentiu vagamente e respondeu de forma espontânea: "Você também!"

"Eu não me canso fácil", disse Iván.

Leocádia lançou-lhe um olhar de soslaio e, ao desviar o rosto, seus olhos revelaram um leve rubor. Ela olhou para o lanche sobre a mesa e aconselhou suavemente: "Não esqueça de comer, estou saindo!"

"Sim", respondeu Iván, soltando-a.

Leocádia se virou e saiu, abrindo a porta. Antes de sair, olhou para trás mais uma vez.

Iván estava encostado no armário, também olhando para ela, seu olhar profundo e carregado de ternura.

Leocádia correspondeu ao olhar. Naquele momento, o sentimento de estar apaixonada era intenso e profundo.

Ela mordeu levemente o canto dos lábios, baixou os longos cílios e fechou a porta.

A noite foi se aprofundando. Leocádia estava deitada na cama, mas não tinha sono, como se não quisesse dormir.

Iván estava dormindo em sua casa, no quarto ao lado. Isso lhe causava uma sensação estranha e maravilhosa: alguém que ela já odiou, de quem sentiu saudades, e com quem achou que nunca mais teria contato, agora estava morando em sua casa.

Na condição de seu namorado.

Leocádia puxou o cobertor sobre a cabeça, tentando conter uma vontade incontrolável de rir.

Riu do fundo do coração.

Ela nem sabia direito por que estava rindo — era estranho, mas tão feliz!

Quando finalmente se acalmou, tirou o cobertor, pegou o celular e enviou uma mensagem para Iván: [Você já dormiu?]

Era como se ele estivesse flertando, mas logo deixava claro que era só impressão, pois sempre agia com seriedade!

Leocádia baixou o olhar e riu suavemente: "Mesmo que você quisesse vir, eu não abriria a porta."

Iván perguntou: "Você trancou a porta?"

Leocádia: "Não."

Os dois riram ao telefone.

Leocádia disse: "Amanhã cedo, acorde mais cedo. Vou te levar para tomar um café da manhã delicioso numa padaria aqui perto."

Iván respondeu com um "Sim", "Está bem!"

Depois de alguns instantes de silêncio, Leocádia olhou as horas. "Vamos dormir, boa noite!"

Ela foi a primeira a desligar, com um sorriso satisfeito no rosto. Colocou o celular de lado, deitou-se novamente e fechou os olhos em paz.

A noite estava tranquila, com o som das cigarras do verão brasileiro, acompanhando Leocádia em seus doces sonhos.