Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4873

Um pequeno apartamento: ao entrar, via-se um sofá; separado por um biombo vazado de madeira, estava o quarto, de modo que, sentado no sofá, podia-se ver a cama do dormitório.

As cortinas estavam fechadas, apenas a luz da sala estava acesa. O homem pegou uma garrafa de água para Tânia, fitando seu rosto com um sorriso cheio de segundas intenções. "Tânia, você está igualzinha à sua mãe quando era jovem!"

Tânia permaneceu impassível, o perfil anguloso transmitindo frieza. "Por que me chamou aqui?"

O homem recostou-se no sofá, inclinando-se levemente para Tânia, sua postura casual demonstrando certo desdém. "Só senti saudade. Três anos sem nos vermos, sempre tive curiosidade de saber como você está agora. Vim hoje para matarmos a saudade."

Tânia desviou o olhar, seus olhos escureceram. "Não temos nada para relembrar."

O homem não respondeu, apenas a olhou e perguntou: "Já arrumou namorado?"

"Isso não é da sua conta!" respondeu Tânia.

O homem sorriu. "Só estou preocupado com você."

"Não precisa!"

De repente, o homem levantou a mão e pousou-a sobre o ombro de Tânia, tocando seu osso do ombro. "Tânia, você continua tão magra quanto era quando criança!"

Tânia se afastou rapidamente, como se tivesse sido picada por uma cobra, olhando para o homem com desprezo e frieza. "Não encoste em mim!"

"Por que essa reação toda?" O homem respondeu com calma, sorrindo. "Nem é a primeira vez que te toco."

Tânia cerrou os punhos, o rosto tomado por uma expressão sombria, fitando o homem intensamente.

O homem deu tapinhas no sofá. "Senta aqui mais perto, quero te ver melhor!"

A voz de Tânia saiu rouca. "Diga logo o que quer de verdade!"

O olhar do homem deixou transparecer um desejo inegável. "Tânia, eu gosto de você, do mesmo jeito que gostava da sua mãe. Você entende o que quero dizer? Você pode continuar morando em Cidade Costeira, eu venho duas vezes por mês, ninguém vai saber."

Tânia pisou firme, a lâmina da faca brilhou. "Eu sei que vou pagar se te matar. E daí?"

Ao terminar, a garota ergueu a faca e, sem hesitar, cravou-a no peito do homem.

Um estrondo soou!

A porta foi arrombada. Nico entrou, a voz rouca de desespero. "Tânia!"

A mão de Tânia parou no ar. Ela lançou um olhar a Nico, sem demonstrar qualquer emoção, e continuou o movimento.

"Não!"

Nico se lançou sobre ela, abraçando Tânia e a derrubando no chão.