Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4889

Leocádia tinha o olhar brilhante, também cheia de expectativa.

O dia já estava terminando quando Iván olhou as horas e disse a Leocádia: "Xisto vai oferecer um jantar esta noite, daqui a pouco vamos juntos."

Leocádia assentiu: "Ele acabou de me mandar mensagem também."

O primo de Xisto, por parte de tio materno, trabalhava na filial do Grupo Navarra, em Cidade de Mar, e sempre quis ser transferido para Cidade Costeira, mas a transferência exigia um processo burocrático e não era certo que conseguiria.

Então, Xisto recorreu a Iván para pedir ajuda.

Xisto já tinha ajudado bastante Leocádia com questões do museu, então Iván concordou prontamente, ainda mais porque, para ele, resolver aquilo era apenas uma questão de uma palavra.

Assim que tudo se resolveu, Xisto quis levar o primo para agradecer pessoalmente a Iván.

Nas duas ocasiões anteriores em que Xisto convidou Iván, ele recusou. Só agora, na terceira ligação, com Xisto ainda dizendo que tinha chamado Leocádia, Iván viu que não tinha como recusar e aceitou.

"Vocês têm algum compromisso?" perguntou Tânia. "Então eu volto dirigindo sozinha, Leocádia, você vai com Iván!"

"Certo!"

Com tudo combinado, Carlos demonstrou um leve descontentamento: "Não vão ficar para jantar?"

Leocádia sorriu com vivacidade: "Da próxima vez, trago a Tânia para lhe fazer uma visita!"

Carlos riu com aquele jeito expansivo: "Se vocês têm compromisso, podem ir. Quando tiverem tempo, venham para casa."

Quando os três estavam de saída, Nico, menos ainda querendo ficar sozinho com o velho Senhor de sua família, aproveitou a oportunidade para também sair dirigindo, dizendo que levaria Leocádia.

*

Tânia não voltou direto para onde estava hospedada. Sem Leocádia à noite, decidiu arranjar algo para fazer e foi dirigindo até o escritório.

Assim que chegou, analisou alguns documentos, e já era noite.

Era fim de semana, todo o prédio estava silencioso, e, àquela hora, além das luzes do corredor, só a sala dela permanecia acesa.

A silhueta magra projetava-se ainda mais frágil sob a luz, emanando certa solidão e melancolia.

Tânia, com o olhar baixo, respondeu suavemente: "Eu faço meu próprio trabalho, não tem relação com os outros."

Nico se apoiou no armário, os olhos límpidos inclinados na direção dela, e explicou: "Eu só estava de passagem, vim buscar uma coisa."

Tânia apenas murmurou um "uhum" e não disse mais nada.

O olhar de Nico pousou no lóbulo claro da orelha dela e, lembrando de algo, tirou do bolso a peça de brinco: "Você esqueceu isso lá em casa."

Ele havia guardado na hora, mas acabou esquecendo, só lembrando agora.

Tânia voltou-se para ele, estendendo a mão para pegar: "Obrigada!"

"Não há de quê!"

O celular de Nico tocou subitamente. Ele atendeu, e a voz manhosa de Sussana saiu do aparelho: "Amor, desce logo, estou te esperando faz tempo!"

A copa estava tão silenciosa que Tânia, parada ali ao lado, conseguiu ouvir tudo claramente.