Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 489

"Vamos limpar, todos nós vamos limpar!" Afonso, com um semblante de dor que contorcia seu rosto, olhos cheios de pânico, evitava encarar Cecília enquanto se levantava, segurando a cintura, e se arrastava para o banheiro para ir buscar uma vassoura.

Os outros também se levantavam, com rostos contorcidos e medo evidente, já sem vestígios da arrogância anterior, e começavam a limpar o apartamento em obediência.

Alguém derrubou algo no banheiro, causando um barulho de coisas se chocando. Elda correu para ver o que tinha acontecido.

Na sala, Cecília estava encostada ao sofá, observando as pessoas limparem. Jandira, com um rosto parcialmente inchado e um olhar venenoso, se aproximava sorrateiramente de Cecília, segurando um esfregão, fixando a parte de trás da cabeça dela.

Quando chegou por atrás de Cecília e levantou o esfregão, seu pulso foi atingido por algo, causando uma dor intensa como se o osso tivesse sido perfurado.

Ela gritou alto, o esfregão caiu no chão, e enquanto segurava o pulso, percebeu que tinha sido atingida por um molho de chaves Bentley, sentindo como se tivesse partido o pulso.

Cecília olhou para trás e viu Rodrigo parado na entrada.

Ela lançou um olhar rápido sobre ele, depois virou para Jandira que, pálida, recuou em pânico.

Cecília se apoiou no sofá e pulou de forma ágil na direção de Jandira, segurou a frente da blusa dela como se estivesse segurando uma galinha, e a arrastou em direção à varanda.

Jandira, percebendo o que Cecília pretendia fazer, tremia de terror e gritava: "Eu errei, não farei mais isso!"

"Afonso, me ajuda!"

"Socorro, ela está matando alguém!"

...

Seu namorado Afonso, observando a expressão implacável de Cecília e a postura fria e distinta de Rodrigo à porta, sentiu suas pernas tremerem, sem coragem de se mover.

Os outros, incluindo as garotas que antes eram próximas de Jandira, também não se atreviam a intervir.

A frieza de Cecília vinha da calma com que encarava tudo o que estava fazendo.

...

Elda já estava lá, segurando a mão de Cecília e disse: "Cecília, coloque-a no chão!"

Ela não podia permitir que Cecília se envolvesse em problemas legais por causa de uma pessoa como Jandira.

Com a cabeça para baixo e o rosto inchado e roxo, a sensação de estar pendurada e à beira da morte levou Jandira ao desespero total. Chorando e implorando por misericórdia, ela gritava: "Elda, Elda, por favor, me salva!"

Cecília falou com um tom frio: "A partir de hoje, está proibida de trazer seus amigos para cá para fazer festinha, o Afonso também não põe mais o pé aqui, e a limpeza da casa, você e a Elda vão dividir tarefass. Posso aparecer a qualquer hora, e se eu pegar uma bagunça dessas de novo, vou te mandar direto para o hospital!"

Sem saída, Jandira só conseguiu acenar com a cabeça enquanto chorava e gritava: "Eu entendi, eu entendi!"