Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4893

A mulher lançou-lhe um olhar de reprovação e sorriu: "Moramos no mesmo prédio, andar de cima e de baixo, tem algum problema em nos visitarmos? E além disso, não sou jovem? Você está achando que já estou velha?"

"De jeito nenhum! Você também é jovem e linda!" o homem respondeu imediatamente.

"Então, o que você quis dizer agora há pouco?" A mulher insistiu, sem dar trégua. Ela era pequena e delicada, e quando fazia cara de manha, ficava ainda mais adorável.

Leocádia percebeu que eles estavam prestes a discutir e se apressou em dizer: "Tudo bem, assim que eu tiver tempo, irei com certeza."

A mulher imediatamente se virou para Leocádia, sorrindo: "Leocádia, você é uma fofa!"

Leocádia ficou sem palavras: "……"

Será que todo mundo bebeu demais hoje?

Iván sorriu de leve e apertou a mão de Leocádia com mais firmeza, dizendo em tom sereno: "Vocês também estão convidados para ir à nossa casa."

Leocádia olhou surpresa para Iván.

Ele sempre foi muito reservado, nunca imaginou que ele diria algo assim.

Homem depois de beber é realmente diferente.

A mulher do outro lado respondeu animada: "Claro, claro!"

O elevador chegou, e o casal se despediu deles.

Leocádia observou as costas dos dois e, de repente, sentiu inveja. A mulher era extrovertida, o homem mais tranquilo, claramente não aprovava aquele entusiasmo, mas seu olhar e tom de voz eram cheios de carinho e compreensão.

Talvez o melhor casamento fosse assim.

"Não precisa invejar ninguém, nós também podemos ser assim." Iván disse de repente.

Leocádia, surpresa, virou-se e encontrou o olhar profundo e escuro do homem. Ficou envergonhada, tentou soltar a mão, mas ele a segurou com ainda mais força.

A cintura fina dele, o peito forte e musculoso, a sustentavam facilmente. Com um braço só, segurava a delicada cintura dela sem esforço, caminhando com passos firmes e seguros.

Leocádia foi deitada de costas na cama, o corpo macio afundando no colchão. Antes que conseguisse regular a respiração, o homem já estava sobre ela, seu corpo alto e forte impedindo qualquer possibilidade de fuga.

À luz suave e difusa, os olhos da jovem pareciam feitos de água, os lábios vermelhos como pitanga, as bochechas rosadas; sua expressão misturava timidez e desejo. As mãos delicadas repousavam sem força sobre os ombros do homem, incapazes de impedir que ele fizesse o que quisesse.

Ele, como uma fera libertada de sua jaula, já não mostrava qualquer contenção, ignorando se ela queria ou não, guiado apenas pelo desejo ardente.

"Vamos... tomar um banho primeiro, pode ser?" Leocádia pediu quase chorando.

"Pode!"

A voz rouca do homem respondeu, e ele arrancou a própria camisa, jogando-a de lado. Em um movimento ágil, pegou a garota já entregue nos braços e a levou direto para o banheiro.

Leocádia apoiou-se no ombro nu de Iván, o coração batendo tão forte e descompassado que parecia saltar do peito. No entanto, o cheiro e o calor tão familiares faziam seu corpo se render antes mesmo que ela pudesse pensar.