Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4941

O responsável pelo turno da noite entrou e falou respeitosamente: "Sr. Iván, o setor de logística trouxe um lanche noturno. O senhor gostaria de comer alguma coisa?"

Nico tinha acabado de acordar, ainda um pouco confuso, franziu levemente a testa e levantou o braço para olhar as horas. Já eram quase onze da noite.

"Eles também receberam?" Ele perguntou.

O responsável logo entendeu a quem Nico se referia e apressou-se em responder: "Todos receberam, e hoje ainda houve um reforço no lanche. Especialmente a Srta. Ferraz, que veio de Cidade Costeira. Tão tarde e ainda trabalhando, é muito esforço!"

Nico assentiu com a cabeça. "Deixe que eles comam. Não estou com fome."

"Se precisar de algo, Sr. Iván, estou por aqui!" O responsável fechou a porta e saiu.

Nico se espreguiçou, pegou o celular e começou a mexer distraidamente. Depois de cerca de meia hora, levantou-se e foi até a sala ao lado.

Na sala técnica ao lado, todos tinham acabado de comer o lanche e estavam se preparando para retomar o trabalho. Quando viram Nico entrar, levantaram-se surpresos.

"Sr. Iván!"

"Tão tarde, o que traz o Sr. Iván aqui?"

...

Apenas Tânia continuava sentada na cadeira, os olhos fixos nas linhas de código, sem levantar a cabeça.

"Bom trabalho a todos!" Nico lançou um olhar na direção de Tânia e perguntou ao chefe da equipe técnica: "Como estão as coisas?"

"Estamos avançando, ainda bem que a Srta. Ferraz é muito competente", respondeu o chefe rapidamente.

Nico foi até Tânia: "Já está muito tarde, por hoje chega. Vão descansar."

Os dedos longos de Tânia voavam pelo teclado enquanto respondia em tom calmo: "Não estou com sono."

"Você pode não estar, mas os outros estão!" Nico não deu espaço para discussão e tentou segurar o pulso dela.

Tânia se esquivou rapidamente, lançando um olhar cortante para o homem.

"E por não ter gente, pode ignorar as regras?" Tânia franziu a testa e disse, em tom frio.

Pela primeira vez, Nico foi repreendido. Talvez por estar errado, não pareceu constrangido nem irritado. Passou a língua pelos lábios, fechou a porta do carro com um "tum" e caminhou até o carro da Tânia, abrindo a porta do passageiro e sentando-se.

Tânia ficou surpresa e, já dentro do carro, falou friamente: "Quem disse que podia entrar no meu carro?"

Nico riu, quase achando graça: "Você mesma disse que eu não podia dirigir depois de beber. Claro que vou no seu carro, quer que eu volte andando?"

"Não vou te levar. Pode pedir para alguém te dar carona", respondeu Tânia, impassível.

"Você está sendo razoável? Quem está de folga já foi dormir, quem está de plantão está ocupado. Vou pedir pra quem me levar?" Nico recostou-se no banco, fazendo manha. "Deixa de frescura, vamos logo, estou morrendo de sono!"

"Quem está sendo…" Frescura!

Mas, ao falar isso, ela percebeu um tom diferente em suas próprias palavras e logo se calou, apenas encarando Nico friamente.