Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4981

Tânia revelou sua identidade a Eulália, deixando claro também sua posição. Depois disso, não lhe deu mais atenção, voltando-se para a Sra. Ferraz e indo direto ao assunto: "Onde estão os pertences da minha avó?"

A Sra. Ferraz nascera em meio ao luxo da família Branco, sempre fora mimada e protegida. Depois de se casar, só fez duas coisas: cuidar da beleza para manter a juventude e o encanto, e se envolver romanticamente com Diogo.

Ela era ingênua e tola, sem a consciência de esposa, tampouco o senso de responsabilidade de mãe!

Ela amava muito Tânia, amava e também temia!

Principalmente a Tânia adulta, que fazia com que a Sra. Ferraz sentisse tanto medo quanto respeito.

Diante do questionamento de Tânia, a Sra. Ferraz ficou um pouco atordoada e, gaguejando, respondeu: "T-Tânia, quando você voltou? Por que não ligou para a mamãe ao chegar em casa?"

Tânia a encarou friamente: "Estou perguntando dos pertences da minha avó. Onde eles estão?"

Sra. Ferraz respondeu, sem graça: "Por que você está perguntando isso?"

"Você quer vender as coisas da minha avó para sustentar a família do seu amante?" Tânia falou sem rodeios. "A família de Diogo te vê como pai? Construiu capela para você?"

"Como você fala assim?" Eulália ficou tão irritada que seu rosto ficou lívido.

"Aqui você não tem vez para falar!" Tânia lançou-lhe um olhar gélido.

Nico sentou-se com calma no sofá e riu friamente: "Tem gente que, quando vê que não vai receber dinheiro, fica desesperada!"

Eulália ainda quis argumentar, mas Sra. Ferraz puxou seu braço e disse: "Eulália, não diga nada!"

Eulália lançou um olhar sombrio para Tânia e foi se posicionar atrás da Sra. Ferraz.

Sra. Ferraz, sem coragem de abrir mão do amante e temendo Tânia, tentou se justificar em voz baixa: "E-estes são os objetos que sua avó deixou para mim. Tenho direito de decidir o que fazer com eles, seja vender ou guardar, é decisão minha."

Eulália, ouvindo isso, esboçou um leve sorriso discreto e até olhou para Tânia de modo provocativo.

Sra. Ferraz correu e abraçou o braço de Eulália, usando o corpo para bloquear a faca de Tânia, chorando: "Eu tiro, eu faço a Eulália tirar agora!"

Ela conhecia bem aquela filha e sabia que Tânia era capaz de tudo. Por isso, apressou-se em tirar a pulseira do pulso de Eulália.

Eulália, em estado de choque, ajudou a mãe a tirar a pulseira e, em seguida, se escondeu atrás da Sra. Ferraz, chorando. Seu semblante assustado e ressentido era o de quem foi assaltada e obrigada a entregar o que possuía.

Tânia pegou a pulseira e lançou um olhar gélido para as duas: "Lembrem-se do que eu disse. Eu cumpro o que prometo!"

Virou-se e saiu, sua postura imponente.

Nico olhou para a Sra. Ferraz, que estava visivelmente constrangida, e disse em tom baixo: "Sra. Ferraz, ninguém é bom sem motivo. Não se deixe enganar por falsas gentilezas!"

Sra. Ferraz, constrangida, baixou a cabeça e não respondeu.

Nico lançou mais um olhar para Eulália, que se escondia atrás da mãe, e saiu apressado atrás de Tânia.