Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 5061

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Tânia caminhou em direção ao local onde havia estacionado, e após alguns instantes virou-se para o homem que a seguia. "Por que ainda está me seguindo?"

Nico esboçou um leve sorriso nos lábios, mas o olhar permaneceu profundo. "Meu motorista levou o carro embora, você vai me levar para casa."

Tânia arqueou as sobrancelhas. "Não precisa mais trabalhar?"

Nico sorriu. "Depois que te vi, perdi completamente a vontade de trabalhar."

Ele não disse aquilo apenas para agradar Tânia. Ela era tão calma que ele não sabia se ela realmente confiava nele ou se estava apenas fingindo tranquilidade diante de Sussana Farias. Estava inquieto, sem ânimo para o trabalho.

Tânia não respondeu e continuou andando.

Quando chegaram ao carro, Nico se aproximou da porta do motorista. "Eu dirijo."

Tânia soltou um riso leve. "Está com medo de quê?"

Nico curvou os lábios. "De você se irritar e decidir acabar com tudo comigo junto."

Tânia ficou ainda mais serena. "Por que eu ficaria irritada?"

O sorriso de Nico se tornou mais aberto. "Não ficou brava porque deixei o café da manhã doce demais?"

Tânia lançou um olhar indiferente e entrou no carro.

Nico suspirou aliviado e também entrou.

O carro deixou o hotel. Tânia se recostou preguiçosamente no banco, olhando pela janela com um perfil marcado e distante.

Nico não sabia o que ela pensava, sentia-se apreensivo e preferiu não falar mais nada por um tempo.

Ao cruzar um cruzamento, Nico fingiu indiferença e perguntou: "Pra onde você vai?"

Tânia pareceu não ouvir e não respondeu.

Nico continuou falando sozinho: "Já está quase na hora do almoço. Vamos comer alguma coisa? O que você gostaria?"

Tânia, sem se virar, respondeu em tom neutro: "Você decide."

Nico relaxou um pouco. Pelo menos ela respondeu, e isso já era um sinal de que aceitava almoçar com ele.

O coração de Nico acelerou, sentindo que havia algo estranho naquela situação. O que será que ela queria?

*

Ao chegarem na casa de Tânia, Nico reparou nas rosas vermelhas que enfeitavam a sala e sentiu-se particularmente animado. Aproximou-se, inclinou-se para cheirá-las e falou com um tom mais suave do que o de costume: "O que vai preparar para mim?"

Tânia foi até a geladeira, pegou uma garrafa de vinho, abriu e bebeu um longo gole direto da garrafa.

Nico sentiu o cheiro da bebida na sala e foi até ela. "Tânia!"

Tânia tomou metade da garrafa de uma vez, colocou-a sobre a mesa e virou-se para o homem. O olhar mantinha-se frio como sempre, os lábios tingidos pelo vinho. "O que você quer comer?"

O olhar de Nico se aprofundou, o coração batendo forte.

Tânia se aproximou, agarrou a gravata dele e, sem dizer palavra, conduziu-o em direção ao quarto.

A altura de Nico fez com que ele perdesse o equilíbrio ao ser puxado, e ao perceber o que estava acontecendo, seu coração disparou, descrente, e perguntou com voz rouca: "Tânia?"

Assim que entraram no quarto, Tânia fechou a porta com a outra mão, apertou ainda mais a gravata dele e o lançou sobre a cama, fechando as cortinas logo em seguida.