Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 5063

Tânia olhou para o relógio; já eram oito horas da noite. "Não."

Leocádia demonstrou surpresa. "Você também não jantou?"

Tânia respondeu com tranquilidade: "Acabei dormindo depois do almoço e passei do horário."

Leocádia caiu na risada. "Dormiu até agora?"

Tânia mudou de assunto para o jantar. "Vamos sair para comer, vamos chamar a Maria."

Ao ouvir falar de comida, Leocádia mostrou ainda mais interesse. "Hoje está frio, vamos comer um fondue, então! A Maria também está fazendo hora extra hoje, vou perguntar se ela já saiu do trabalho."

Tânia disse: "Vou te esperar lá embaixo!"

As duas combinaram de se encontrar em breve.

Tânia voltou ao quarto; o homem na cama ainda dormia. Ela trocou de roupa e saiu.

*

Quando Tânia chegou ao térreo, Leocádia acabava de retornar. As duas ligaram para Maria, combinaram o local do jantar e saíram de carro.

Chegaram ao Restaurante de HotPot e, enquanto se preparavam para pedir, Maria apareceu.

Numa fria noite de inverno, o valor de encontrar amigas queridas no movimentado Restaurante de HotPot dispensava qualquer explicação!

Maria soltou um suspiro gelado ao sentar-se, tirando o cachecol enquanto reclamava: "O trânsito estava meio complicado, cheguei atrasada!"

"Não está atrasada, chegou na hora certa!" Leocádia respondeu com um sorriso acolhedor.

O telefone de Tânia tocou nesse momento.

Ela olhou para a tela e disse a Leocádia: "Vou atender ali fora, você e Maria podem pedir."

Leocádia sorriu com olhos brilhantes. "Vai lá, eu sei o que você gosta, vou pedir para você."

Tânia assentiu discretamente e saiu com o celular.

O restaurante estava barulhento, então Tânia foi até seu carro para atender a ligação. No caminho de dois minutos, o telefone tocou duas vezes.

Quando atendeu, ouviu a voz rouca e ressentida de um homem: "Onde você está?"

Tânia se recostou no banco. "Estou jantando fora."

O homem se surpreendeu, perguntando rapidamente: "Com quem?"

"Leocádia."

Nico pareceu se sentar devagar, a voz cada vez mais baixa e magoada. "Você saiu comigo da cama, colocou a roupa e foi encontrar outros, me deixou sozinho no escuro."

"Tranca a porta para mim." Tânia pediu.

Nico replicou, bem-humorado: "Estou morrendo de fome. Onde vocês vão comer? Vou aparecer aí para comer de graça."

"De jeito nenhum!" Tânia recusou sem hesitar.

"Você não tem coração, eu me esforcei tanto…"

Tânia desligou o telefone.

*

No quarto escuro, Nico ficou meio encostado na cabeceira da cama. Nem mesmo a luz fraca conseguiu esconder o brilho em seus olhos ou o sorriso involuntário.

Ele inclinou a cabeça para trás, revelando a linha do pescoço marcada por manchas avermelhadas que desciam pelo peito. Puxou o cobertor sobre a cabeça e inspirou profundamente.

No ar, ainda pairava um leve perfume com um toque de desejo…

Debaixo do cobertor, uma exclamação satisfeita escapou dos lábios do homem.

Ele tomou banho, vestiu-se, deixou o quarto arrumado antes de sair.

O motorista já o esperava lá embaixo. Só ao entrar no carro e pegar a estrada, Nico percebeu que começara a nevar.