Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 507

Jacinta ergueu uma sobrancelha, com uma voz indiferente, "Que surpresa! Eu pensei que todo mundo da Universidade de Capital tivesse um bom nível de português, mas vejo que há exceções!"

Matheus ficou tão furioso que poderia sair fumaça de suas narinas. Se não fosse pela presença de todos ali, ele já teria terminado o namoro com essa mulher na hora, cortando todos os laços!

Ele com certeza tinha enlouquecido ao concordar em fingir um romance com ela!

Lúcia apressou-se a dizer, "Calma, não briguem. Matheus, você não pode dar um desconto para a Srta. Maza? Ela é sua namorada!"

Matheus soltou uma risada sarcástica.

Cecília deu um olhar para Jacinta, sugerindo que ela também pegasse leve nas palavras.

*

Quando deu quase onze horas, a festa acabou e todos se despediram.

Rodrigo, sem se importar com quem estava olhando, chamou Cecília para entrar no carro e ofereceu uma carona para Elda também.

Cecília se virou para se despedir de Jacinta, Carlos e outros, mas quando olhou para trás, viu Lúcia com um olhar distante e um leve franzir que denotava desprezo.

Ela ignorou e entrou direto no carro.

Rodrigo saiu primeiro, e os outros também foram embora em seus carros.

Matheus tinha chegado com Jacinta, mas na volta, como ele tinha bebido, Jacinta dirigia.

Com uma cara fechada, Matheus encarou Jacinta, "Você e Cecília são próximas?"

"Sim!" Jacinta respondeu olhando para frente e sem expressão.

"Ah!" Matheus soltou uma risada de deboche, "Então, não podemos nem ser amigos. Eu não gosto da Cecília, não gosto mesmo!"

Jacinta olhou para ele como se estivesse vendo um tolo.

Matheus assistiu ao carro desaparecer num piscar de olhos e de repente percebeu que aquele era o seu carro!

Jacinta tinha ido embora dirigindo o carro dele, deixando-o sozinho na rua.

Matheus ficou ainda mais furioso, duvidando profundamente se Jacinta era realmente uma mulher e amaldiçoando-a para que nunca conseguisse se casar!

Parado na calçada, ele decidiu chamar um táxi para voltar para casa.

A Cidade Costeira era conhecida por ser uma cidade que nunca dorme, e mesmo naquele horário ainda estava movimentada e animada. Mas, que azar, ele esperou dez minutos e não passou nenhum táxi vazio.

A noite estava um pouco fria, e uma rajada de vento fez Matheus se arrepiar. Sem paciência para esperar mais, pegou o celular e ligou para o motorista da família, pedindo que viesse buscá-lo.

Sua casa ficava do outro lado da cidade, mesmo que o motorista viesse imediatamente ainda demoraria pelo menos meia hora.

Matheus se agachou na beira da estrada, tremendo de frio, pensando que um rapaz como ele nunca tinha passado por tal humilhação. Quanto mais pensava, mais irritado ficava, desejando até ir direto para a família de Maza e dar uma boa lição na Jacinta.