Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 5132

Gabriela estava com uma expressão constrangida e cheia de remorso. "O que meu irmão fez está errado. Ele largou os estudos depois do ensino fundamental para começar a trabalhar, não tem muita instrução e não sabia que roubar artefatos históricos é um crime grave. Acabou sendo influenciado por outros e cometeu esse erro. Ouvi dizer que ele ainda feriu um dos professores da equipe de arqueologia. Eu vim pedir desculpas por ele!"

Ela falava em voz baixa e suave, demonstrando ser uma garota educada e instruída.

Leocádia também suavizou o tom. "Meu professor está bem, não vai processá-lo por isso, mas o roubo de artefatos já foi entregue às autoridades, não temos como intervir."

Gabriela imediatamente acenou com as mãos. "Eu não vim pedir clemência, e muito menos vou fazer um escândalo como minha cunhada. Sei que isso não adianta de nada."

Leocádia assentiu e perguntou: "Então, por que você veio me procurar hoje?"

Gabriela olhou para Leocádia e respondeu em voz baixa: "Vim pedir desculpas em nome do meu irmão. Além disso, ele também roubou antes um objeto que foi desenterrado de um túmulo. Trouxe hoje para devolver, na esperança de conseguir uma redução de pena para ele."

Enquanto falava, a garota tirou do bolso um pequeno saco de veludo preto, daqueles usados para guardar joias, e o entregou para Leocádia. "Isso conta como confissão espontânea? Pode ajudar na redução da pena dele?"

Leocádia retirou o objeto de dentro do saco: era um jade antigo esverdeado, esculpido na forma de uma cabeça humana com corpo de serpente. A cabeça parecia a de uma criança, inexpressiva, e o objeto, à luz crepuscular, transmitia uma sensação sombria, parecendo recém-retirado do túmulo.

No entanto, a superfície da peça estava muito limpa, então provavelmente a garota tinha razão e já fazia algum tempo desde que fora retirada do solo.

O jade tinha o tamanho da palma da mão, gelado ao toque, causando um calafrio em Leocádia.

Era um objeto do túmulo antigo!

Naquela época, havia o culto à serpente; muitos objetos eram esculpidos com essa forma para fins de adoração.

Leocádia, após examinar o jade, o guardou e disse a Gabriela: "Vou entregar isso às autoridades e informar o ocorrido à polícia. Espero que isso possa ajudar seu irmão de alguma forma."

"Obrigada!" Gabriela respondeu com gratidão nos olhos. "Ele realmente não entende dessas coisas, espero que possam ser mais compreensivos com ele."

Ana deu um passo à frente, mantendo o olhar cortante. "Eu vi tudo agora há pouco!"

Leocádia arqueou as sobrancelhas. "Você viu o quê?"

Ana soltou uma risada fria. "A família Fagundes veio te procurar e ainda te deu um presente! Eles querem te subornar para você pedir clemência pelo Lucca, não é?"

Leocádia permaneceu em silêncio.

Sua voz saiu fria: "Prof. Luasa, somos todos profissionais aqui. Sua suspeita me surpreende muito."

"Não se faça de inocente!" Ana respondeu com desdém. "Viemos todos trabalhar aqui, mas você quer ser o centro das atenções! Recebendo todos os benefícios da equipe de arqueologia e ainda aceitando suborno de suspeitos. Não posso acreditar que você está mesmo tirando proveito disso!"

Leocádia franziu a testa, sua voz agora mais severa: "Todos vieram voluntariamente para este trabalho. Se você está insatisfeita, pode ir embora. Não há necessidade de trabalhar com reclamações e preconceitos."