Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 5158

No dia seguinte à retirada da peça de jade, a estação de trabalho retomou sua rotina normal. O novo líder proibiu os funcionários de comentarem qualquer coisa relacionada ao antigo jade, a fim de evitar pânico; agiram como se nada tivesse acontecido.

Iván vigiou tudo rigorosamente, não permitindo que ninguém revelasse à Família Luasa qualquer informação sobre a peça de jade. Assim, depois de muita insistência, os membros da Família Luasa não encontraram nenhum indício de que alguém estivesse isolando ou hostilizando Ana, tampouco conseguiram descobrir qualquer motivo para seu assassinato. Por fim, partiram de volta para a Capital, levando consigo as cinzas de Ana.

Leocádia, é claro, compreendeu perfeitamente a intenção de Iván. Se a Família Luasa descobrisse que a morte de Ana tinha relação com a peça de jade — e que essa peça fora retirada por Ana das mãos de Leocádia — não importava o motivo pelo qual Ana pegou o jade; a Família Luasa certamente culparia Leocádia.

Iván não queria que ela corresse o menor risco.

Como ainda era necessário provar a relação entre a peça de jade e o suicídio de Ana, a polícia também seguiu a orientação de Iván, mantendo segredo diante da Família Luasa sobre qualquer coisa relacionada ao jade.

O ferimento do Prof. Alfaro já estava cicatrizado, permitindo que ele retomasse o trabalho. Tudo parecia, mais uma vez, voltar aos trilhos.

Somente o Prof. Francisco permanecia em estado de delírio!

Leocádia e o Prof. Alfaro foram juntos ao hospital visitar o Prof. Francisco. Ele continuava sem reconhecer ninguém, e seu estado de agitação não apresentava nenhuma melhora; era necessário manter vigilância 24 horas ao seu lado e, em situações mais graves, aplicar sedativos.

A recomendação médica era transferi-lo para um hospital psiquiátrico.

Dona Fernandes não se conformava. Se ele fosse internado em um hospital psiquiátrico, seria oficialmente considerado um paciente mental.

Durante o tempo em que Leocádia permaneceu no quarto, Dona Fernandes não parou de chorar, deixando o ambiente carregado de tristeza.

*

Dois dias depois, o Prof. Alfaro levou Leocádia e Xisto de volta à tumba, retomando o trabalho de restauração dos murais.

O trio trabalhou intensamente e, logo ao meio-dia, durante a pausa para o almoço, Iván trouxe algumas frutas.

Leocádia escolheu algumas e foi até a sala dos túmulos visitar os professores que estavam limpando as peças arqueológicas.

Ao lado, o Prof. Pereira respondeu: "Claro que ouvimos. Dizem que tem a ver com um jade encontrado na tumba.”

Leocádia perguntou: "Vocês que ficam todos os dias na tumba, não têm medo dessas histórias?”

Os três professores riram. Prof. Pereira disse: "Se acontecer algo assim, é porque estava destinado. Não tem como fugir, então é melhor relaxar!”

Leocádia, curiosa, perguntou: "Por que pensa assim?”

Outro professor respondeu, sorrindo com naturalidade: "Porque já estamos acostumados. Quem trabalha nessa área tem que aceitar todas as possibilidades, até as mais improváveis!”

Percebendo o olhar confuso de Leocádia, Prof. Pereira tomou um gole de chá quente e começou a contar, pausadamente: "Menina, vou lhe contar uma história.

Faz mais ou menos dez anos, fomos fazer um levantamento em uma tumba da época Han. Encontramos, em um pequeno oratório, uma placa de pedra preta, coberta de inscrições antigas. Na época, um professor já idoso, de sobrenome Tao, ficou muito interessado nos caracteres da placa e a levou para estudar.”