Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 518

Após assistirem a dois filmes, já estava escurecendo quando Carlos perguntou a Elda: "Está se sentindo melhor?"

Elda sorriu e acenou com a cabeça: "Muito melhor. Seus pais devem estar preocupados, é melhor você ir para casa!"

A chuva tinha parado e as luzes da cidade começavam a brilhar, refletindo no chão molhado e enchendo o ar com o clima festivo.

Carlos concordou: "Vou te deixar em casa primeiro!"

Elda entrou no carro e Carlos se sentou ao seu lado. As luzes brilhantes se aglomeravam à frente do carro, passando rapidamente como fogos de artifício.

Elda se sentia tranquila, como se, com Carlos por perto, todos os problemas poderiam ser resolvidos.

O carro atravessou metade da Cidade Costeira e parou no prédio de Elda. Ela se virou e perguntou: "Já está escuro, seus pais não vão repreender você?"

"Você acha que ainda sou uma criança? Será punido por chegar tarde em casa?" Carlos sorriu gentilmente. "Vá em frente. Se precisar de algo, me ligue. Não chore escondido sozinha de novo."

Elda ficou um pouco sem graça, sentindo uma emoção desconhecida, talvez gratidão ou algo mais, mas não quis aprofundar, apenas sorriu para ele e disse: "Carlão..."

Ela queria agradecer, mas sentia que palavras demais seriam exageradas.

"Eu sei o que você quer dizer!" Carlos sorriu: "Vai lá!"

"Ok!" Elda respondeu com um brilho nos olhos, acenou com a cabeça, abriu a porta do carro, desceu e acenou para ele: "Se cuida na volta, e, ah, bom feriado!"

"Bom feriado!" Ele respondeu com um sorriso caloroso.

Elda ficou parada assistindo o carro se afastar, a janela subindo lentamente até esconder o rosto bonito de Carlos. Ela esperou até o carro desaparecer antes de entrar no prédio.

Ela e Carlos vinham de mundos completamente diferentes, mas de alguma forma se sentiam próximos, tão próximos que ela podia falar de qualquer coisa com ele.

Era um sentimento contraditório, mas reconfortante.

...

Enquanto na Cidade Costeira chovia, na Cidade da Nuvem o céu estava limpo.

A família Nortiz morava longe da agitação da cidade, e antes mesmo de escurecer totalmente, uma lua cheia já brilhava no céu.

Cecília baixou a cabeça, sorriu e acenou com a cabeça: "Foi!"

Sr. Nortiz assentiu: "Ele está cuidando bem de você. Vou lembrar disso como um ponto positivo para ele!"

O velho Sr. Perez também riu e disse: "Esse rapaz da família Navarra é tão atencioso e dedicado consigo, é um bom partido para marido!"

Sr. Nortiz deu um gole no chá e falou com Cecília: "Antes vocês dois se casaram sem nem fazer uma festa de casamento, agora que estão juntos de novo, não dá pra ser como antes, tem que organizar a cerimônia."

Cecília sabia que, aos olhos do avô, um casamento só era verdadeiro com uma cerimônia, não apenas com a certidão de casamento.

Ela, com um brilho puro no olhar, mordiscando um pedaço de bolo de mandioca com doce de leite, falou baixinho: "Vô, eu ainda nem me formei, não estou com pressa."

"Como não tem pressa? O que vocês dois estão fazendo juntos, então?" Sr. Nortiz franziu a testa: "Será que ele ainda não quer casar com você?"

"Não, nós concordamos em considerar o casamento depois que eu me formar!" Sr. Nortiz disse em tom grave: "Como assim 'pensar em casamento'? Ele tem outras intenções?"

Cecília ficou em silêncio...