Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 541

Tadeu ficou apavorado e não sabia mais o que fazer, então ligou de novo para o chefe, tentando explicar e pedir clemência.

O chefe respondeu com uma voz fria, "Você ainda quer esse emprego? Pense bem!"

E sem mais delongas, desligou o telefone na sua cara.

Tadeu, olhando para o celular, estava frustrado e ansioso, mas não ousava descontar em Carolina Mello, então ficava inquieto por conta própria.

Carolina, por sua vez, estava irredutível, sem espaço para negociação.

Depois de passearem um pouco, Carolina disse que estava cansada e eles foram sentar em uma cafeteria. Ela começou a falar, "Minha mãe disse que, já que vocês acabaram de comprar uma casa e não estão nadando em dinheiro, a gente não vai pedir muito de preço de noiva, só trezentos mil!"

Carolina estava grávida e, mesmo que a casa ainda não estivesse pronta, não dava para adiar mais, a família de Canal queria que o casamento acontecesse logo.

Tadeu, confuso, disse, "Trezentos mil? Se dermos isso para a sua família, não vamos ter como fazer a reforma em casa!"

Carolina franzia a testa, "Quem disse que o dinheiro da reforma é para o preço de noiva? Aquilo é dinheiro que eu consegui, não tem nada a ver com a sua família. O preço de noiva você pede para a sua mãe!"

Tadeu ficou desesperado, "Nós já vendemos a casa antiga, minha mãe não tem mais dinheiro!"

"Isso é problema seu, o meu dinheiro não vai ser tocado. Arranja um jeito!" Carolina estava inflexível, "E tem mais, tenho muitos parentes que vão precisar vir para Cidade Costeira para o casamento. O dinheiro das passagens e do hotel é por conta da sua família!"

Carolina era de um município menor, estudando em Cidade Costeira.

Tadeu, com voz mansa, implorou, "Claro, isso a gente pode pagar, mas o preço de noiva, não dá para ser um pouco menos?"

"Tadeu!" Carolina bateu na mesa, com um olhar feroz, "Você está achando que, porque estou grávida, pode me pressionar para não pagar o preço de noiva?"

"Não é isso!" Tadeu se apressou em explicar, "Você sabe que, quando compramos a casa, minha mãe deu todo o dinheiro, até deixou de dar parte para Elda. De onde ela vai tirar tanto dinheiro?"

Elda sentiu um frio na barriga e perguntou, "É sobre meu irmão?"

"Sim, falamos pessoalmente."

Carlos desligou o telefone com um tom sereno.

Elda, ansiosa, terminou de arrumar suas coisas e desceu. Esperou menos de dez minutos do lado de fora do prédio quando Carlos chegou.

Já estava escuro, e o Rolls Royce preto parou à sua frente. A janela se abriu e Carlos, sentado no volante, sorriu levemente, "Entra!"

Elda foi para o lado do passageiro, abriu a porta e entrou, perguntando imediatamente, "O resultado saiu?"

"Sim!" Carlos passou um envelope para Elda, "É melhor você ver por si mesma!"