Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 5420

Jardim das Ninféias.

Depois que Laura foi embora, Júlia desceu para comer. No restaurante, encontrou o mordomo do andar e perguntou casualmente como a questão de Armando estava sendo resolvida.

Cláudia era uma pessoa autoritária e, sendo seu filho mais precioso quem se machucou, certamente não deixaria o assunto por isso mesmo.

O mordomo disse: "Este assunto foi tratado pelo pessoal do Sr. Iván. Quando o Sr. Iván vier mais tarde, eu pergunto para a Profa. Leal."

"Certo."

Júlia terminou de comer e voltou para seu quarto. Mal havia pegado suas anotações para ler quando ouviu uma batida na porta.

Ela se levantou para abrir e, para sua surpresa, encontrou Caio do lado de fora.

"Sr. Santos?" Júlia estava um pouco surpresa.

Caio tinha olhos amendoados, com os cantos ligeiramente levantados, dando-lhe um ar frio e indomável. Ele falou com indiferença: "O mordomo disse que você estava me procurando."

Júlia ficou perplexa. Aquele mordomo, que geralmente parecia eficiente e astuto, como pôde errar ao transmitir um recado?

Quando ela disse que queria ver Caio? Ela tentava evitá-lo a todo custo.

Júlia gaguejou: "Eu… eu só queria perguntar como o assunto do Armando foi resolvido."

Caio já havia entrado e se sentado no sofá. Com os lábios finos pressionados, ele perguntou: "A família Santos te causou problemas?"

Júlia respondeu apressadamente: "Não."

Caio ergueu uma sobrancelha. "Então por que está perguntando sobre isso?"

Júlia: "…"

Ela pensou por um momento e explicou: "Afinal, este incidente começou por minha causa. Tenho muito medo de causar problemas ao Sr. Santos."

"Você já não causou?" a voz do homem soou fria.

Júlia ficou sem palavras, sem saber o que dizer.

Ela foi até o piano, abriu a tampa e, depois de pensar um pouco, colocou as mãos sobre as teclas.

Uma melodia de piano suave e melodiosa encheu a sala. A moça, de vestido longo, tinha uma postura elegante, seus dedos longos e brancos dançavam sem pressa sobre as teclas pretas e brancas. A cena era um deleite para os olhos.

Caio observou por um tempo e, com a música suave e melodiosa, seu corpo foi relaxando lentamente, até que finalmente ele fechou os olhos.

A janela estava entreaberta, e de fora vinha o som do vento farfalhando as folhas dos plátanos, que se misturava com o som elegante do piano, trazendo uma paz infinita ao coração naquela tarde de verão.

Júlia tocou por mais de meia hora. Quando se virou, viu o homem encostado no sofá, já adormecido.

Ela se levantou com leveza, fechou a janela, puxou as cortinas, e o quarto ficou imediatamente escuro e silencioso.

Júlia passou ao lado de Caio, confirmou que ele estava realmente dormindo, e então abriu a porta e saiu.

*

Quando Caio acordou, o céu já estava escuro. Ao despertar de um sono profundo, ele olhou para o quarto escuro, sem saber onde estava por um momento. Foi só quando o cobertor fino escorregou de seu corpo que ele recuperou a clareza total.