Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 5434

A empresa da família Moreira não era grande. Eles eram famosos na Cidade de Jade porque, desde seus ancestrais, eram uma família de intelectuais. O tio e a tia de Natanael eram um pintor famoso e uma apresentadora de televisão, respectivamente. O avô de Natanael ocupava um cargo no departamento de cultura local, então toda a família valorizava mais a reputação do que a riqueza.

E agora, todas as dívidas de Natanael eram suficientes para levar a família Moreira à falência.

Naquela tarde, Caio foi, como de costume, à casa de Júlia para que ela tocasse piano para ajudá-lo a dormir.

Assim que Júlia se sentou ao piano, o telefone de Caio tocou. Ele olhou para a tela, depois para Júlia, e disse em voz baixa: "Com licença, preciso atender a uma chamada."

Júlia sorriu gentilmente e assentiu. "Fique à vontade, Sr. Iván."

Para não perturbar Caio, Júlia foi primeiro para o escritório e fechou a porta.

Caio foi para a varanda e atendeu. "Qual é o assunto?"

O gerente do Prédio de Jade perguntou: "Sr. Iván, Natanael procurou Hugo para pedir mais dinheiro emprestado. Devo emprestar a ele novamente?"

Para Natanael, o buraco em que ele se encontrava já era grande demais. Desistir era impossível. Sua única esperança era ganhar uma grande aposta para se recuperar.

E a situação atual era que ele se afundava cada vez mais, e quanto mais fundo, mais impossível era voltar atrás.

Caio perguntou: "Quanto ele já deve?"

O gerente do Prédio de Jade informou o valor exato. "Se ele pegar mais emprestado, com certeza não conseguirá pagar."

Ele já não conseguia pagar agora.

Caio disse: "Marque um encontro com ele. Quero vê-lo."

O gerente disse imediatamente: "Certo."

Desligou o telefone. Um momento depois, Júlia saiu do escritório. Vendo que Caio já havia voltado para o sofá, ela assentiu levemente e caminhou em direção ao piano.

A melodia suave e tranquila do piano começou a soar. O olhar de Caio deslizou pelas costas da garota e pousou na janela.

"Não, pague amanhã", a voz de Caio foi decisiva e direta.

Natanael olhou para o homem com espanto, gaguejando com dificuldade. "Eu... eu não tenho tanto dinheiro agora."

"Se não tem, pode vender a empresa da sua família. E seu avô tem algumas pinturas autênticas valiosas, também pode vendê-las para pagar", Caio recostou-se na cadeira, olhando para Natanael com seus olhos escuros. "Em suma, o dinheiro que o Sr. Moreira me deve deve ser pago de uma só vez."

Natanael ficou pasmo. Se Caio estava disposto a emprestar-lhe dinheiro, por que de repente estava exigindo o pagamento?

"Sem juros, apenas o principal", disse Caio.

Natanael inclinou-se para frente, pegou um lenço de papel para enxugar o suor frio da testa. Seu rosto bonito e pálido ficou vermelho de constrangimento e nervosismo. "Sr. Iván, nós nos encontramos várias vezes na casa da família Leal, somos considerados amigos. Sou grato por você ter me emprestado dinheiro. Poderia me dar mais algum tempo..."

Mencionar que se viram na casa da família Leal era, na verdade, uma tentativa de lembrar Caio que a relação deles ia além de simples amigos.

No entanto, Caio o interrompeu de forma fria e direta: "Não."