Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 686

Lúcia estava conversando com alguém, mas não pôde deixar de olhar para a varanda e ver Rodrigo beijando Cecília sem pudor, acariciando sua cabeça com uma expressão de ternura que ela nunca tinha visto antes.

Naquele momento, Lúcia sentiu que tudo ao seu redor tinha perdido o sabor, não importava a adoração que recebia dos outros, nem o descaso com Cecília, contanto que aquele homem estivesse ao lado dela, ele sozinho já valia mais que tudo.

Uma mulher que chegou com a namorada do Bosque, Azaléia, pegou uma taça de vinho e caminhou em direção a Carlos.

"Sr. Carlos!" A mulher, vestindo uma saia justa que realçava as curvas, com maquiagem exuberante e corpo voluptuoso, era de fato atraente.

Ela e Carlos não eram estranhos, os dois já haviam se encontrado antes em um coquetel quando Carlos tinha uma companhia feminina ao seu lado, caso contrário, o relacionamento deles teria ido mais longe naquela noite.

Talvez aquela noite trouxesse outra oportunidade.

No entanto, o rosto de Carlos estava um pouco frio, "Srta. Laura!"

Ao se inclinar para pegar um cigarro, ela deliberadamente se curvou para que Carlos visse, e ao oferecer-lhe o cigarro, ergueu uma sobrancelha insinuante, "Que tal irmos beber algo depois da festa?"

Carlos não aceitou o cigarro, mantendo sua postura elegante, mas com um olhar cansado e de desdém, "não estou interessado hoje."

"Então podemos marcar para outra hora." A mulher não desistiu facilmente, seu rosto transbordando de sedução.

Carlos se inclinou para trás no encosto do sofá, com uma frieza desprendida em sua graça:"O que foi, Bosque não quis gastar hoje e as acompanhantes contratadas não são suficientes, precisando da Srta. Laura para completar O número?"

A mulher ficou pálida instantaneamente, "Sr. Carlos, se não gosta, é só recusar, por que ser ofensivo?"

"Eu já recusei, você que está fazendo ouvidos moucos!" Carlos esfriou a expressão, "O que mais detesto é mulher que não sabe a hora de parar, some!"

A mulher parecia irritada e envergonhada, levantou-se com raiva e saiu.

Carlos repreendeu a mulher, mas, em vez disso, ficou mais irritado e se levantou para sair.

Do parapeito do segundo andar, ele podia ver todo o saguão do primeiro, onde uma mulher vestida com um elegante casaco de lã negra sentava-se no sofá, com os braços cruzados e uma postura arrogante, repreendendo a pessoa que segurava um bolo.

A garota usava um uniforme folgado de entrega, o cabelo desarrumado pelo vento, com uma aparência desordenada, segurando um bolo e tentando explicar timidamente o motivo do atraso.

A mulher não dava trégua, "O tempo já passou, eu não quero mais o bolo, pode levar de volta!"

A entregadora começou a se desesperar, "Só me atrasei dez minutos, posso compensar, mas o bolo é muito caro, a loja com certeza não vai aceitar a devolução, eu realmente não posso arcar com isso!"

"Isso é problema seu!" a mulher disse áspera, "Dez minutos são suficientes para o bolo acumular um monte de bactérias, já não está fresco, e se eu ficar doente, Você vai se responsabilizar? Olhando para você, duvido que possa! não fique aí parada, some logo da minha frente!"

A garota estava quase chorando, "Eu juro que não foi de propósito, o bolo foi bem preservado, sem nenhum dano, são dois mil reais, eu realmente não sei como explicar isso para a loja, por favor, aceite!"

O rosto de Carlos está frio e branco, olhando levemente para os olhos vermelhos e ansiosos da jovem e suas constantes súplicas, há uma dor indescritível em seu coração, mas mais do que isso é frieza.