Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 711

"É assim que se faz!", exclamou Elda, lágrimas nos olhos enquanto fitava Cecília, "Cecília, conhecer você foi a maior sorte da minha vida!"

Cecília sorriu suavemente, "Amigos são para essas coisas."

Enquanto conversavam, Rodrigo ligou novamente, perguntando pelo paradeiro de Cecília.

Elda sorriu, segurando o riso, "Melhor você voltar logo, seu tio está preocupado!"

Cecília desligou o telefone e encontrou um cuidador para Elda, instruindo, "Você está frágil, precisa ficar alguns dias internada para se recuperar. Depois da aula amanhã, eu venho te visitar."

"Ok, não se preocupe." Elda assentiu com a cabeça.

Cecília levantou-se para sair, pagou as despesas hospitalares de Elda e partiu de carro.

...

Naquela noite, Carlos tinha um compromisso e saiu da sala privativa do Lua Cheia às dez horas, caminhando em direção ao banheiro enquanto falava ao telefone.

Ao retornar, encontrou Inês esperando no corredor.

Inês usava um sobretudo de caxemira creme, maquiagem suave, parecendo mais pálida e cansada do que o habitual. Ela olhou para Carlos com uma expressão dócil e o abordou, "Carlão,"

Carlos a encarou com desdém e raiva, "Se você insistir, vou mandar alguém te jogar no mar para alimentar os peixes, entendeu?"

Ele virou as costas e partiu.

Inês correu atrás dele, "Carlão, estou grávida!"

Carlos parou bruscamente e se virou para encarar a mulher.

Inês colocou a mão sobre o ventre, dizendo com uma voz suave e trêmula, "Já estou com mais de um mês, acabei de fazer o teste hoje!"

Carlos sentiu uma onda de repulsa. Ele vivia intensamente, mas nunca cometera esse tipo de erro. A única vez foi por causa de uma armadilha de Elda Canal!

Como ele podia ser tão cruel, sabendo que ela estava grávida e ainda assim ser tão frio e decisivo!

E se fosse Elda? Se Elda estivesse com o filho dele, ele ainda seria tão implacável?

Um homem tapou a boca de Inês e a segurou com facilidade, levando-a em direção ao elevador.

Inês lutou com força, e um dos homens deu-lhe uma pancada no pescoço, fazendo seu corpo amolecer.

Quando ela acordou, já estava no hospital, lutando e gritando, chamando a polícia.

Era tarde da noite, e muitas pessoas se reuniram no corredor do pronto-socorro.

Elda ouviu a voz de Inês, levantou-se da cama, abriu a porta e saiu, só para ver a silhueta de Inês sendo arrastada pelos braços por dois homens.

Ela franziu a testa, sem entender o que estava acontecendo. Como Inês poderia estar ali?