Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 903

Cecília cobriu a boca e o nariz com a manga e agarrou a mulher que estava prestes a fugir, arrastando-a rapidamente para a cozinha e fechando a porta com um estrondo.

A mulher estava tremendo de medo, com o rosto pálido, gesticulando freneticamente, "Não tem nada haver comigo, não tem nada haver comigo!"

Cecília lançou um olhar para o menino que chorava no pátio e para a menina paralisada de medo, e não pôde deixar de zombar friamente.

Urso Branco a conhecia muito bem, por isso escolheu aquela família do vilarejo que discriminava as mulheres, fazendo a mulher mostrar preferência pelo filho na frente de Cecília e maltratar a filha, a fim de despertar as sombras no interior dela e baixar a guarda dela.

Mas Urso Branco estava enganado, as sombras no coração de Cecília já haviam desaparecido há muito tempo. Ela sentia pena daquela menina, mas isso não a faria descuidar nem por um momento.

"Para onde eles te mandaram me levar depois que me dopassem? Como vocês se comunicam com eles?" perguntou Cecília com voz fria.

A mulher fingiu não entender, com um olhar confuso e negando continuamente.

Cecília virou e trouxe o menino que chorava para dentro, pressionando-o contra a bancada e pegando a faca ao lado, com um olhar assassino em seus olhos.

"Vou te perguntar pela última vez, como você se comunica com eles? Se não falar, mato ele e sua família terá carne para jantar esta noite!"

A mulher ficou tão assustada que ficou pálida e caiu de joelhos com um baque, "Não mate meu filho, eu falo, eu falo!"

"Eles disseram que, depois de te dopar, te levariam para fora da plantação de seringueiras, para Encosta de Caqui, onde há alguns galpões de extração de látex abandonados há muito tempo."

A mulher chorou, "Eu não queria te machucar, se eu não fizesse isso, eles matariam meu filho e minha filha, eu fui forçada."

O olhar de Cecília estava gelado. "Me leve a esse Encosta de Caqui que você mencionou."

A mulher tremeu, "Eu, eu te levo, mas por favor, solte meu filho!"

Cecília largou o menino, "Vamos!"

A mulher imediatamente abraçou o menino, acalmou ele com algumas palavras, e olhou para Cecília com receio, levantando-se para sair.

Nenhuma das duas falou, a mulher tinha visto a severidade de Cecília e não ousou tentar truques.

Cecília também se fez de desmaiada, imóvel.

Depois de mais uma hora, o ambiente ao redor começou a se abrir, o caminho da montanha deu lugar a uma estrada pintada coberta por folhas, e no barranco ao lado haviam algumas redes elétricas abandonadas.

Podia-se supor que uma pequena fábrica de borracha tinha sido construída, mas depois que as plantações foram compradas e unificadas, essas pequenas fábricas foram gradualmente abandonadas.

A mulher parou do lado de fora da fábrica abandonada, ofegante, e disse em voz baixa, "Chegamos!"

Cecília não abriu os olhos e disse em voz muito baixa, "Pode ir."

A mulher virou e correu sem olhar para trás.

Alguns minutos depois, dois homens estrangeiros vestindo casacos pretos e botas de couro preto saíram e foram diretamente para o carrinho de mão.