Labirintos do Ódio romance Capítulo 7

"Senhor... Senhor Royden."

A multidão parecia inquieta enquanto todos se viravam para Edgar.

Edgar estava imóvel enquanto observava a silhueta de Jean. Quando ela bateu a porta, seu rosto estava visivelmente sombrio.

Depois de dois anos de casamento, ele percebeu que ainda não entendia o temperamento dela.

O que se poderia esperar de um membro da família Eyer afinal? Ela era tão obstinada quanto Gary.

"Continuem."

Depois de manter o silêncio por um tempo, Edgar sentou-se e começou a lidar com as cartas à sua frente.

Ninguém poderia adivinhar o que se passava em sua mente neste momento.

"Mmhmm."

Jonathan estava com o cérebro a todo vapor e pensou em uma maneira de dissipar a tensão, "Por que vocês estão todos parados aí? Gastamos dinheiro para vocês ficarem como estátuas? Subam no palco e comecem a dançar!"

O supervisor foi rápido em responder e começou a dar ordens às mulheres; em breve, o quarto recuperou seu burburinho.

Brad e Jonathan trocaram um olhar furtivo, preocupados que pudessem pisar sem querer nos calos de Edgar.

Edgar definitivamente não estava se esforçando para ser amigável no momento.

Jean saiu do centro.

O ritmo acelerado dos transeuntes e o barulho da cidade a trouxeram de volta à realidade.

Talvez fosse melhor para ela se tivesse dado um tapa em Edgar fisicamente em vez do que fez!

Jean primeiro temeu o pior, depois ficou aliviada.

Ao relembrar os eventos, ela refletiu sobre a decisão mais arriscada de sua vida, mas a que fazia mais sentido lógico para ela.

Talvez devesse ter mantido a cabeça fria dois anos atrás e visto Edgar como ele realmente era.

Como alguém com uma origem tão proeminente e rica, ele não tinha absolutamente nenhum motivo para usar o casamento como uma peça de xadrez para seu império empresarial.

Por que ele escolheria se casar com ela?

"Eu te disse que o Edgar era inconfiável e você não quis ouvir, agora veja onde você acabou?"

Ben a levou até o 24º andar e acendeu as luzes; era na verdade um apartamento de 400 metros quadrados com uma vista de 360 graus da cidade.

Jean ficou pasma, tirou os sapatos e não pôde deixar de ir até a janela para dar uma olhada na cidade; sem obstruções diante dela, seu humor também melhorou um pouco.

"Bem, isso deve ter custado mais de cinquenta milhões, certo?"

"Com certeza! Agora está se arrependendo? Eu corri apenas pelo meu próprio sonho, você sabe muito bem que minha família é rica."

Ben estava encostado na parede e olhando para Jean, "Você não quer considerar se casar comigo? Se fossem outras mulheres, eu nem me importaria, mas se for você, não me importo."

Ele não contou toda a verdade, pois o apartamento era algo que ele implorou para sua mãe - era uma das propriedades em nome da família.

"Não conte com isso", disse Jean. Ele se virou, pegou alguns guardanapos, limpou o nariz e olhou ao redor. "Não tenho para onde ir. Se você não se importa, deixe-me usar seu lugar por um tempo; vou te pagar o aluguel assim que começar a ganhar dinheiro."

Ben sabia que ela estava apenas fingindo, mas não se importou em derrubar a fachada. "Bem, fique o tempo que quiser, você também pode assinar um contrato vitalício."

Jean revirou os olhos para ele.