Laranjeiras em Flor: O Desabrochar de Lília romance Capítulo 348

Lília Laranjeira achava que Leandro Otero estava sonhando acordado, Benício Freitas definitivamente não lhe daria essa chance.

Quanto mais pensava, menos conseguia encontrar uma solução!

"Laranjeira, olha só, a nossa loja tem um lucro anual de milhões quando somados. Você pegar um projeto do Diretor Benício é garantir alguns milhões só pra você. Isso é performance! E para nós, é um ótimo começo de ano...", Leandro Otero usou todo o seu discurso de chefe, prometendo o mundo e ainda acrescentando um pouco de incentivo.

Ao ver que Lília Laranjeira ainda estava relutante, ele começou a fazer drama, "Eu defendi você perante a sede. Eles não estão nada satisfeitos comigo. Se você não se esforçar, vai estar me decepcionando. E se você sair, isso vai ser o menor dos nossos problemas, eu também vou ter que sair! Tem gente lá fora de olho na minha posição…"

"Eu vou à tarde." Lília Laranjeira só queria evitar ser culpada por algo.

Parecia que, se a loja fechasse, a culpa seria toda dela.

Ela pensava que Benício Freitas não teria tanto tempo livre para ir à Mansão Praía Azul e ficar de olho em um grupo de designers medindo espaços.

Mas ela estava um pouco preocupada que Benício Freitas pudesse ter passado o projeto de decoração dessa mansão para Marina Andrade.

Afinal, era uma casa para casamento, de grande significado. E se a reforma estivesse pronta… eles planejavam se mudar para lá?

Ela não queria encontrar Benício Freitas, assim como não queria encontrar Marina Andrade.

Às duas da tarde, quando foi à Mansão Praía Azul, ela usou um chapéu e uma máscara.

A casa de Benício Freitas certamente atrairia muitos designers interessados no projeto, e o local estaria cheio de gente. Ela poderia se esconder no fundo e provavelmente passaria despercebida.

Na Mansão Praía Azul, o pequeno pátio da villa estava cheio de pessoas.

As janelas de vidro da sala de estar ainda estavam quebradas, deixando o interior escuro e sombrio, enquanto grupos de designers discutiam em pequenos círculos.

O incêndio na casa havia sido notícia há algum tempo, e eles especulavam sobre como um fogo poderia começar sem motivo aparente.

Lília Laranjeira se misturou à multidão silenciosamente, seus olhos brilhantes eram o único traço visível enquanto ela observava a casa.

O primeiro andar estava em ruínas, quase irreconhecível.

As janelas do segundo andar estavam manchadas de fuligem, dando um ar sombrio ao lugar.