LASCIVA romance Capítulo 4

CAPÍTULO 04

Jaime Gandy.

Praticamente não pisquei durante a apresentação de Afrodite. A fantasia de gatinha que ela usava a deixava ainda mais sexy, mas não era vulgar como as outras. Observei cada parte do seu corpo e seus longos cabelos castanhos. Várias cenas pornográficas passaram pela minha cabeça, como eu a colocaria de joelhos chupando o meu pau, ou como puxaria seus longos cabelos por trás.

- Não disse que ela era a melhor - Marcelo murmurou tão fascinado quanto eu.

Acompanhei cada movimento do seu corpo, e estava muito excitado e fascinado, mas nada foi tão arrebatador quando ela encarou meus olhos. Uma descarga elétrica percorreu todo o meu corpo, não desviei meu olhar, deixei que visse todo o meu desejo em consumi-la.

Eu tenho que ter essa mulher e vou descobrir o seu preço. Levantei determinado da cadeira, pronto para ter o que eu queria.

- Jaime vá com calma, ela não é como as outras. – A forma como Marcelo falou me incomodou.

- Como você sabe? – Perguntei firme.

- Eu e muitos outros homens desta boate tentamos algo com ela, e nenhum de nós conseguiu. – Diz, mas isso só faz com que eu fique mais determinado.

- Comigo vai ser diferente. – Murmurei e fui atrás da gatinha.

Nada saiu como eu planejei. Estava sentado no bar e pensando na tapa que Afrodite me deu. Quase perco o controle com ela, quase! Mas me detive quando olhei nos seus olhos, meu corpo inteiro reagiu ao ver a mágoa na sua face pelas minhas palavras. Minha vontade foi de coloca-la no lugar dela, mas o medo que vi nos seus olhos me impediu. Nesse momento até me repreendi pelas coisas depravadas que pensei em fazer com ela, era muito nova, apenas uma menina. Duvido que fosse capaz de saciar os meus desejos mais depravados.

Não conseguia mais ficar na boate, meu pensamento não saía dela. Antes que eu fosse embora, Telma veio falar comigo. Pediu desculpas por Afrodite, me disse que ela tem apenas vinte anos e que é nova na boate. Disse a Telma que não perdoaria se isso acontecesse novamente, e que desculparia Afrodite, mas não mencionei que o verdadeiro culpado fosse eu.

Estava dirigindo de voltar para o Hotel. As ruas já estavam desertas, porém pude ver Afrodite tentando escapar de um homem que a pegou pelo braço e tentou força-la a entrar no carro. Eu não devia me meter, afinal não sabia o que ele era dela. Podia ser marido, namorado sei lá, mas quando o cara deu um soco nela meu sangue ferveu. Não admitiria que ele batesse nela. Fiquei louco de raiva, só de imaginar o filho da puta forçando-a fazer algo que ela não queria. Parei meu carro atrás do carro em que o homem estava tentando coloca-la dentro. Ela se debatia e gritava por socorro!

Peguei o miserável pelo braço e lhe dei um soco que o fez cair no chão. Sangue jorrou pelo seu nariz.

- Você está louco. – Gritou se levantando.

- Você que é um filho da puta por bater numa mulher. – Urrei. Olhei para Afrodite que estava encostada em uma parede, tremia mais que folha de papel. Olhei-a preocupado.

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