Leilão de mulheres para homens bilionários romance Capítulo 5

Baby Ortiz.

Eu fui praticamente jogada para dentro de uma Mercedes preta. Meu comprador me enfiou ali sem qualquer cuidado, e isso fez a droga da fenda do meu vestido se rasgar ainda mais. Eu podia tê-la decido, se as minhas mãos não estivessem presas para trás das minhas costas. E aliás, estava doendo. Até demais.

Ele se sentou ao meu lado, e aquela figura masculina preencheu o ambiente. Ele era enorme, e eu já estava começando a imaginar como seria dormir com ele. Se deitasse sobre mim, bom, eu acho que me esmagaria. Se eu ficasse em outra posição... Eu não sei, eu estava com tanto medo.

O carro começou a se mover, e eu não contive a vontade de olhar para trás. Os homens armados ainda encaravam o carro, e eu exibi a língua. Infantil, eu sei. Mas era satisfatório irritá-los. Até que ele deu a volta e saiu daquele estacionamento. Foi sinistro para mais alguém ou só para mim?

O silêncio ensurdecedor deixava-me ainda mais tensa. Eu parecia ter me esquecido de como se respirava, por que, estava tão concentrada no ritmo acelerado dele, que perdi o meu ar. De repente, comecei a quase sufocar. Eu estava em pânico, meus olhos arregalados, meus sons sufocados. Que loucura.

— Que merda é essa? – Ele me encarou. Os olhos dele me atingiam de cima para baixo, como se eu fosse uma inferior.

— Eu... – Tentei puxar o ar, mas nada vinha. Eu me sentia afogando em terra seca, e isso era bizarro. – Não... – mais uma respiração irregular. – Não sei...

— Fique parada!

Ele me encarou, e então, remexendo nos bolsos, me virou de costas para ele. Que droga ele estava pensando em fazer? Eu queria perder a virgindade em grande estilo, e não assim, dentro de um carro, com seguranças me escutando gritar de dor. Porque sim, eu sabia que doía, e a julgar pelo fato de ter comprado uma mulher, eu sabia que não seria gentil.

Minha respiração começou a melhorar, mas eu estava mais ansiosa que antes. – Hei! – Protestei. – Não vai fazer isso comigo aqui!

Ele arqueou a sobrancelha, e eu sentia que meu pescoço estava prestes a se quebrar para olhar o que ele estava fazendo atrás de mim. – E o que, exatamente, eu vou fazer com você, anjo?

Eu estava tão brava que não me importava em parecer vulgar. – Você sabe! Não vai enfiar sua... Não vai fazer amor comigo!

Ele exibiu um sorriso presunçoso. E droga, eu juro que se tivesse as mãos livres, socaria a cara dele só para apagar o deboche daqueles lábios, que, aliás, eram muito beijáveis...

— Primeiro: Não vou fazer amor com você. Em breve, vai descobrir que esse não é bem o meu estilo... Segundo: Não vou enfiar o que você está pensando, a menos que não aprenda a calar a boca logo!

E como mágica, a algema se desprendeu do meu braço. Eu apenas movi minhas mãos para a frente do meu corpo com certa urgência, e comecei a massagear meus pulsos. – Obrigada!

Cagador de regras 1

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