Leiloada para o bilionário romance Capítulo 2

Virgínia

Nós nos olhamos com um certo temor, eu e a Mariana, mas eu fiz um gesto discreto para ela, para que soubesse que eu continuaria firme até o desfecho daquela história.

— Como a Virgínia falou, nós não pretendemos desistir. — A minha amiga garantiu, agora de uma maneira mais firme.

— Me acompanhem, então.

Nós a seguimos até um corredor longo e estreito que seguia a decoração de todo o espaço, em tons de prata e branco, tudo muito claro, totalmente o inverso do que imaginei para um ambiente daquele tipo.

Chegamos rapidamente em frente a uma porta, que ela abriu e nos mandou entrar.

Se tratava de uma sala bem espaçosa por sinal, e onde tinham várias pessoas dentro, todas muito jovens e em variados estágios de nudez.

Compreendi que a sala seria uma espécie de camarim e que as pessoas que ali estavam deveriam participar das "atrações" da noite.

Logo que a Mariana me contou sobre o clube e o que acontecia nele, o meu primeiro pensamento foi recusar, pois temia que alguém me visse naquele lugar e a história se espalhasse, chegando até os meus pais, que já eram idosos e ficariam muito tristes se soubessem o que eu estava prestes a fazer.

Mas o Luan nos contou que todos que estavam ali usavam máscara para preservar a sua identidade e aquilo me deixou mais tranquila.

Porém, naquela sala não havia ninguém de máscara ainda e temi encontrar algum conhecido. Por mais improvável que fosse, tudo era possível.

Olhei bem para todos e não reconheci ninguém, o que me fez suspirar de alívio.

— Vocês trouxeram a roupa, conforme a nossa orientação por telefone?

— Sim. Está aqui conosco. – Respondi.

— Ótimo. Vocês podem se trocar aqui e quando for o momento de se apresentarem em nosso salão, eu mesma virei buscá-las.

Ela saiu e nos deixou na sala, a insegurança mais uma vez querendo tomar conta.

— Estou nervosa. – Confessei para a Mariana.

— Também estou, mas vamos fazer como você repetiu durante toda a semana, desde o momento em que contei sobre essa possibilidade louca. – Ela falou com um sorriso nervoso em seu rosto. — Vamos manter a calma e pensar apenas no dinheiro.

Nós nos aproximamos das outras pessoas, pois ainda nos encontrávamos paradas próximo a porta de entrada, mas sem manter nenhum tipo de diálogo, apenas nos dirigindo aos reservados, em um estilo de provador que existiam na sala e começamos a nossa transformação.

A Pamela havia nos orientado a trazer conosco um traje que nos deixasse o mais sensual possível, mas não um lingerie, como eu e a Mariana tememos que seria.

Nós aproveitamos que eu trabalhava em uma loja de aluguel de trajes de gala e selecionamos vestidos magníficos e sensuais.

O que escolhi era vermelho e contratava maravilhosamente com a minha pele cor de oliva, assim como também eram os meus olhos. Eu tinha estatura mediana e meu corpo era cheio de curvas, minhas pernas eram torneadas e ficaram visíveis pela fenda da saia do vestido e meus seios eram cheios e empinados, o que foi perfeitamente valorizado pelo decote generoso da roupa.

A Mariana começou a me maquiar quando as primeiras pessoas passaram a ser chamadas. A grande maioria era constituída de mulheres, mas também havia homens e eles foram todos chamados antes de nós duas.

— Muito linda essa minha amiga! – Mariana falou ao terminar a minha maquiagem, tentando parecer tranquila, mas não estava.

— Você também está muito linda, Mari. – Também fingi despreocupação.

Pâmela chegou naquele momento e fez um sinal discreto, pedindo para que nós a acompanhássemos novamente. Ela chamou mais duas outras garotas que também estavam na mesma sala que nós.

Fomos levadas até próximo a uma porta discreta que ficava no final de um outro corredor, diferente daquele pelo qual entramos e ali a decoração se tornava mais obscura, em tons de marrom escuro e bege.

— Vocês devem me aguardar aqui. – Ela orientou, entrando pela porta e nos deixando à sua espera. – Coloquem isso, por favor.

Cada uma de nós recebeu uma máscara, tal qual as usadas em baile de máscaras e ficamos aguardando por seu retorno em silêncio. Ninguém falou nada, aparentemente a ansiedade pelo que estava prestes a acontecer havia tomado conta de nós.

Rapidamente a Pâmela retornou, abrindo a porta e pedindo para que a gente passasse pela mesma e entramos no que parecia ser um palco.

Decisão Importante 1

Decisão Importante 2

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