Lugar para você romance Capítulo 1468

Contudo, não concordaria com isso. Lucy não se importava nem um pouco com aquele terreno, em especial quando seu casamento estava em jogo. Nunca permitiria que seu pai concordasse, e Luciano era alguém que se importava apenas com o lucro, ou assim pensava. Eu o conheço. Tudo o que faz, faz por lucro. Só gosta da Eva por sua aparência. Se perder isso, não ficará mais com ela.

Quando isso acontecer, nunca abrirá mão de suas ações por uma mulher que perdeu a única característica que ele gosta. Talvez concorde com o casamento então, e eu, por fim, poderei ser sua esposa, ficando juntos para sempre. Posso aproveitar todas as vantagens da união. Olhou para foto mais uma vez, alimentando as chamas do desejo dentro dela. Apenas uma leve observada era suficiente para fazê-la estremecer: “Não vou deixar ninguém mais te levar”, murmurou.

A maioria dos convidados já estava indo embora no dia seguinte a cerimônia. Os Presgraves também. Já se passaram quatro dias desde que chegaram à ilha, e Júlio tinha a escola para frequentar.

Natan e Kelly os acompanharam após o café da manhã. Antes de se despedirem, Alana disse a jovem para ligar se precisasse de alguma coisa. A mulher era mãe de dois filhos e sabia lidar com a maioria dos problemas que surgiriam durante a gravidez.

“Claro, Alana”, disse Kelly.

“Agora somos uma família. Devem nos visitar quando tiverem tempo.”

Natan brincava com Carolina. A garota até o beijou, para sua alegria: “Oh, vamos visitar vocês com certeza”, disse ele. Então, olhou para Júlio: “Uau, como está alto agora. Aposto que terá um metro e oitenta em alguns anos. O tempo voa, não é?”

Júlio segurava a mão do homem e o olhava com expectativa nos olhos: “Posso pegar seu sistema de jogos, tio Natan?”

“Não vai desistir até que eu diga sim, né? Tudo bem, pode levar.” O foco do rapaz agora estava em sua esposa. Perdeu o interesse nos jogos, então o garoto poderia ficar com seu equipamento.

Alana disse: “Tudo bem jogar, mas lembre-se de não negligenciar seus estudos.”

Enzo não se importava que seu filho jogasse. Tinha confiança de que tinha disciplina suficiente para se controlar. E isso é bom para o treinamento de autocontrole.

“Não”, negou. Não que você possa fazer algo a respeito quando chegarmos em casa.