Lugar para você (Alana e Enzo) romance Capítulo 1967

“Está bem. A família dela virá buscá-la. Antes disso, você tem que protegê-la bem.”

“A família dela tem tanta influência assim, que até você precisa ouvi-los e obedecê-los?”

“De qualquer forma, sua tarefa mais importante agora é protegê-la. Deixe tudo de lado. Ela é a prioridade absoluta e não pode ser prejudicada.” A pessoa do outro lado desligou depois disso.

Júnior virou-se para olhar a garota no sofá. Ele havia subestimado as capacidades da família dela. Ele estreitou os olhos e pensou por um momento: O sobrenome dela é Presgrave.

Logo, um nome de família veio à sua mente. Ela poderia ser dessa família? As conexões dessa família eram realmente fortes.

“Qual é o nome do seu pai?”

“O nome do meu pai é Enzo Presgrave”, respondeu Carolina.

Júnior respirou aliviado. Ele não tinha certeza se estava aliviado ou sem palavras. Em qualquer caso, protegê-la de qualquer mal tinha sido a melhor decisão que ele tinha tomado desde o momento em que a viu até agora.

“Você conhece meu pai?”, Carolina perguntou, curiosa.

Ele respondeu calmamente: “Não o conheço.” Ele não teve a oportunidade de conhecer o pai dela.

“Quem estava no telefone agora?”

“Meu superior.”

Como ela percebeu que ele não era muito de conversa, ela deixou sua imaginação correr solta. “Seu chefe disse para você me proteger bem e que meu pai enviará alguém para me buscar, ou ele virá pessoalmente?”

Júnior sentou-se, e nesse momento, Carolina de repente sentiu desconforto no estômago. Então, ela virou-se para a lixeira próxima e vomitou.

Ele imediatamente se aproximou e perguntou com voz carregada de preocupação: “O que há com você?”

“Por favor, me dê um copo de água.” Ela não estava se sentindo bem.

Carolina não conseguiu impedi-lo, então só pôde assistir enquanto ele saía. Esse homem acabou de cuidar do seu ferimento, e seria melhor se não encontrasse aqueles bandidos.

Uma hora se passou e finalmente houve movimento na porta. Ela se levantou e se escondeu na cozinha até ver Júnior voltando com duas sacolas grandes de comida, antes de soltar um suspiro de alívio e se aproximar para pegá-las.

Seu primeiro instinto não foi ver que comida havia. Em vez disso, ela correu para a frente e puxou as roupas do homem para verificar seu ferimento num impulso momentâneo.

Júnior se enrijeceu por um momento ao ver Carolina agarrando sua camiseta e olhando para seu ferimento.

“Ainda bem que não está sangrando ou rasgado.” Ela suspirou aliviada e não percebeu que suas ações haviam causado um certo estreitamento do olhar de um certo homem em nervosismo.

Ela virou a cabeça e sentiu um aroma agradável. Para sua surpresa, esse homem havia comprado sobremesas e café para ela.

“Você comprou isso para mim?”, Carolina perguntou, feliz.

“Sim!”, Júnior disse, enquanto pegava uma garrafa de água mineral, sentava-se no sofá e começava a beber.

Ela trouxe as sobremesas e o café também e perguntou: “Está seguro lá fora?”