Lugar para você (Alana e Enzo) romance Capítulo 2001

“O que está fazendo, Júnior? Eles estão prestes a concluir a transação...”, lembrou-lhe Antonela, pelo intercomunicador.

O homem imediatamente voltou à realidade e focou na tela. Ele podia ouvir os alvos conversando entre si. Enquanto apertavam as mãos, seus subordinados trocavam as mercadorias.

Os subordinados de ambas as partes carregavam cuidadosamente suas maletas de couro preto. O comprador e o vendedor, respectivamente, digitaram suas senhas.

Uma das partes recebeu o pagamento integral, enquanto a outra obteve o código de ativação. As mercadorias já estavam nas mãos do comprador para inspeção. Eles precisavam do código de ativação para usar as armas.

“O código de ativação está dentro da maleta de couro preto, Júnior. Temos que pegá-lo.”

“Eu farei isso. Venha com o carro em dez minutos.”

“Claro. Tenha cuidado.” Antonela confiava nele.

Júnior colocou todo o equipamento dentro de sua mochila e caminhou em direção à fábrica abandonada sob a chuva. Apesar de estar sozinho, ele era intimidador e imperturbável.

Ele tirou seu casaco preto e revelou sua camisa e calça pretas, o que o deixava elegante. Quando os dois homens de preto na entrada o notaram, sacaram suas armas e abriram fogo.

Júnior abaixou o olhar e avançou em zigue-zague como uma águia na escuridão, facilmente desviando das balas. Enquanto lançava seu casaco em um deles, avançou em direção ao outro. O homem pensou que tinha mirado com precisão no alvo, mas no momento seguinte, percebeu que tinha atingido seu companheiro.

Isso aconteceu porque ele sentiu alguém agarrando seu braço e apontando a arma para o mesmo.

O homem pisou no chão lamacento e permaneceu em silêncio. Ele segurou a alça da maleta, mas o comprador se recusou a soltá-la. “É minha! É minha!”

Em meio ao relâmpago, Júnior o encarou fixamente como se fosse um demônio do inferno. Embora não tenha dito uma palavra, o comprador tremia e soltou a maleta porque queria sobreviver.

Júnior se endireitou com a maleta de couro enquanto Antonela parava o carro. Ele entrou no carro e abriu a maleta. Então, conectou seu computador ao notebook dentro da maleta. Enquanto seus dedos voavam sobre o teclado, ele disse sombriamente: “Vamos voltar.”

A moça lançou um olhar sobre os corpos no chão antes de dar ao homem no banco de trás um olhar de aprovação pelo espelho retrovisor. Ela tinha visto pelas imagens como o homem facilmente destruiu todos eles. Ela acreditava que ninguém na organização poderia executar o feito tão suavemente quanto ele fez.

Embora estivesse sozinho, ele era imponente.