Lugar para você (Alana e Enzo) romance Capítulo 391

Franciele tinha acabado de sair do banheiro quando ouviu a comoção. Com isso, ela perguntou com uma careta:

“Quem são vocês?”

“Sou Jorge Vasconcelos, diretor do Ateliê de Joias Savill. Suspeitamos que uma funcionária de vocês tenha roubado um dos trabalhos dos nossos designers e temos o direito de processá-los”, disse o cara com confiança, como se isso tivesse acontecido de fato e fosse mesmo algo terrível. Sem dúvida, eles estavam apenas querendo causar confusão, já que algo assim era normal entre empresas rivais. Assim, Franciele zombou e perguntou:

“Onde está sua prova? Não calunie nossos funcionários sem motivo ou vamos processá-los por difamação.”

“Nós definitivamente temos provas, por que acha que ousamos vir até aqui? Há uma designer chamada Alana Tavares trabalhando na sua empresa, não há? Ela não enviou um esboço para a mostra de joias da primavera do próximo ano? Na realidade, ela roubou a obra-prima do meu funcionário e a reivindicou como sua. Temos o direito de processá-la legalmente, então, por favor, faça com que ela venha até aqui.”

Franciele não pôde deixar de se sentir chocada. Quem diria que Alana estaria envolvida em um escândalo de plágio? Como isso é possível?

“Ela está de licença agora, posso lidar com isso.”

“Ah, não estamos apenas responsabilizando-a. Também estamos processando a Bourgeois por má administração”, anunciou Jorge com arrogância. Claramente, eles não desistiriam até o final.

“Tudo bem, vou entrar em contato com a minha designer e pedir que se apresente para esclarecer o incidente.” Com isso, Franciele entrou em seu escritório e ligou para Alana, que estava na Tavares Construções naquele momento. Os relatórios que ela lia na hora estavam lhe dando dor de cabeça e ela relaxou imediatamente ao ouvir o toque.

“Ei, Franciele.”

“Um diretor de outro ateliê de joias veio até nós para dizer que você supostamente plagiou o trabalho de um funcionário deles, Alana. Você está livre para vir até aqui e lidar com isso?”

“O quê? Plagiar? Eu?” A notícia confundiu Alana, pois não havia como ela ter feito algo assim!

“Sim, estão até alegando que a peça que você roubou é a que apresentou na feira de joias.”

“Impossível! Esse é meu próprio design feito com minha própria inspiração”, Alana retrucou.

“Acredito em você. Mas, esses caras não vão embora até que venha aqui para lidar com o problema você mesma. Consegue vir o mais rápido possível?”

Alice sorriu enquanto ouvia tudo isso. Parece que a Savill quer realmente fazer disso um grande negócio! Alana ainda terá coragem de permanecer nesta indústria?

“Aqui, Alana!”, Franciele gritou.

Com isso, Alana entrou no escritório de Franciele. Assim que a porta se fechou, a diretora a olhou de modo severo.

“Alana, estão fazendo um grande estardalhaço com isso. Estão claramente planejando arruinar a reputação da Bourgeois.”

Obviamente, Alana compreendia as preocupações de Franciele. Assim, ela levantou a mão e jurou:

“Juro que nunca roubei o trabalho de ninguém.”

“Tudo bem, confio em você. Além disso, não contei ao Presidente Presgrave sobre isso ainda. Você decide se vai informá-lo.”

“Quero encontrar esses caras primeiro.” Alana, exasperada, queria esclarecer as coisas. Como aquelas pessoas ousavam acusá-la de plágio sem motivo aparente?