Lugar para você (Alana e Enzo) romance Capítulo 57

“Está se sentindo melhor?” Enzo perguntou com uma voz profunda.

A agitação que fez Alana cambalear estava diminuindo, e foi então que ela de repente percebeu que Enzo estava segurando-a em seus braços. Ela rapidamente deu um passo para trás para criar alguma distância entre eles, apenas para esbarrar na mesa atrás dela.

“Ai!” Ela exclamou. A seguir, foi puxada de volta para os braços de Enzo, embora ela tivesse escapado disso apenas alguns segundos atrás.

Quando seu rosto colidiu contra os músculos de seu peito, ela ouviu um baque seguido por uma dor lancinante que se espalhou por sua bochecha.

No entanto, antes que ela pudesse registrar totalmente a dor, sentiu uma grande mão fechar sobre seu pulso. Ela ainda estava zonza quando foi puxada para o carro que estava estacionado no meio-fio. Quando a porta do lado do passageiro se abriu, Enzo a pressionou firmemente contra o banco.

Assim que se sentou, pegou o telefone e ligou para o número do pai, que chorava de pânico do outro lado da linha. “Alana, Júlio ainda não foi encontrado.”

“Não se preocupe, pai. Júlio está bem. Ele está seguro, e estou indo buscá-lo agora.”

“O quê? Onde está Júlio? Onde ele está?”

“Uma vendedora de loja gentil está cuidando dele agora e estou indo buscá-lo.”

“Dê-me o endereço e eu vou para lá também.”

Érica está com papai esta noite, e como ela é uma pessoa perigosa, de jeito nenhum vou deixá-la chegar perto de Júlio. Com isso em mente, Alana respondeu apressadamente: “Pai, tenho certeza de que você está cansado, então deveria descansar um pouco. Eu mesma irei buscar Júlio.”

“Não, preciso ter certeza de que Júlio está bem.” Francisco insistiu, ele estava tão fora de si de preocupação que pensou que seu estômago viraria do avesso.

“Eu sei, depois de pegar Júlio vou até você.” Ela o acalmou. Ela poderia descobrir como Júlio havia desaparecido no final da noite, pois suspeitava que Érica tinha algo a ver com isso.

Ela desligou o telefone e ao lado dela Enzo já estava dirigindo até o endereço da loja. Enquanto o carro acelerava pelas ruas, Alana manteve os olhos fechados, tentando se recompor. Só Deus sabia como ela ficou apavorada, ela quase enlouqueceu.

Enquanto isso, a vendedora da loja que estava cuidando de Júlio notou o homem parado atrás de Alana, e imediatamente pensou surpresa: Uau, que partidão! Deve ser o pai da criança. Eles se parecem muito um com o outro!

A garota parecia um pouco confusa, mas insistiu: “Não há necessidade de ser tão formal comigo. Leve seu filho para casa agora e descanse um pouco.”

Ao ver como a garota recusou tão inflexivelmente a recompensa, Alana não teve escolha a não ser agradecê-la profundamente. O pequeno ao lado dela olhou para Enzo naquele momento e perguntou: “Sr. Bonitão, foi você quem trouxe minha mamãe até aqui?”

“Isso mesmo, amigo. Você sabe como sua mãe estava apavorada? Você deu um susto nela.” Enzo disse enquanto se abaixava e pegava o menino em seus braços.

“Sinto muito, mamãe. Foi minha culpa, eu nunca deveria ter saído sozinho.” Júlio se desculpou, percebendo a gravidade da situação.

Depois de agradecer à vendedora, Alana virou-se para ele e perguntou: “Júlio, você pode me dizer como se perdeu?”

“O vovô estava estacionando o carro quando a tia Érica me disse que ia me comprar uns salgadinhos gostosos, mas ela foi e não voltou mais. Eu queria procurá-la, mas me perdi.” Respondeu o garotinho com franqueza.

Uma raiva ardente encheu Alana quando ela ouviu isso. Cerrando os dentes, ela pensou: Você estava tentando abandonar meu filho de propósito, não é, Érica?