Lugar para você (Alana e Enzo) romance Capítulo 698

Seus braços automaticamente envolveram o pescoço dele, ela se sentia atraída.

Se perguntava quando havia se apaixonado por ele. Seria naquela vez em que se arriscou para salvá-la na praia? Ou quando tentou resgatá-la, mas acabaram rolando juntos colina abaixo? Ou ainda quando ele quitou a dívida de seu pai?

Durante toda sua vida, nunca alguém tinha se sacrificado por ela como ele, exceto sua família.

Com o tempo, o beijo se tornou mais intenso. Ela não conseguia evitar o pânico, tudo estava saindo do seu controle. Naquele momento, ele estava transmitindo uma vibe perigosa, como se pudesse devorá-la com o beijo.

Percebendo que o corpo de Sofia estava tenso sob seu toque, Arthur a soltou. Em seus olhos transpareciam várias emoções, e um traço de contenção. Além disso, sentia como se seu corpo estivesse queimando em chamas e o fogo estivesse subindo lentamente até seu cérebro.

Quanto mais tentava se aproximar dela, mais confuso ficava com os resultados. Mesmo que quisesse provocar uma reação nela, não queria assustá-la fazendo algo errado.

Durante esse impasse, alguém tocou a campainha.

Supondo que era seu funcionário trazendo as roupas limpas, abriu a porta. Como esperado, era um de seus seguranças, mas Eduarda entrou no quarto, antes que o segurança pudesse fazer algo.

Assim que viu a cena, eles usando apenas roupões, começou a tremer incontrolavelmente, morrendo de inveja.

Como Sofia ousou trazer Arthur para brincar em um quarto de hotel?

“Eduarda? O que está fazendo aqui?” Mesmo que estivesse dirigindo a pergunta a ela, seus olhos iam em direção ao segurança.

O homem ficou agoniado ao ver a cena. Incapaz de rejeitar o pedido de Eduarda, permitiu que ela entrasse no quarto.

Sofia percebeu que a mulher havia entendido tudo errado e agora estava com raiva dela.

Era um grande mal-entendido.

“Vá para fora, nós vamos nos trocar.” Arthur instruiu Eduarda.

Finalmente, Sofia trocou suas roupas por outras limpas.

Eles até trouxeram minhas roupas íntimas, pensou.

Depois de trocar de roupa, voltaram para a vila.

No carro, Sofia ocupou o assento do passageiro, enquanto Eduarda e Arthur sentaram nos bancos de trás. Como não se incomodaram em manter qualquer diálogo durante a viagem, um silêncio constrangedor pairava no ar.

Terminando sua frase, abriu a porta e desceu do carro.

Vendo que Eduarda não fez nenhum comentário sobre sua partida e que Arthur permaneceu em silêncio, o segurança continuou a dirigir.

Ele já tinha percorrido cerca de cem metros quando Arthur deu uma ordem. “Volte agora.”

O segurança ficou confuso, mas seguiu a ordem.

Depois de descer do carro, Sofia se sentia pior do que antes. Acenava impotente para os carros que passavam, na esperança de que alguém parasse para levá-la ao hospital.

No entanto, seus esforços foram em vão, estava no meio da estrada, dificilmente um táxi iria parar.

Um SUV preto parou cerca de dez metros dela. Arthur a avistou e percebeu seu desconforto.

Imediatamente desceu do carro, e caminhou até onde ela estava.

Ao ver uma silhueta se aproximando, soltou um suspiro e esforçou-se para olhar a pessoa.